Agamenon
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Sugestão de leitura de um assinante do Antagonista / Revista Crusoé
A segurança na casa de festas do casório de Lula era grande; os convidados tiveram que deixar celulares, tornozeleiras eletrônicas e algemas na portaria.
Enquanto jornalista independente, isento e mau-caráter, fui um dos poucos homens de imprensa convidados para o casamento de Luísque Inácio Lula da Silva e da socióloga Rosângela Silva, a Manja. Sempre costumo penetrar nas festas para as quais não sou convidado, mas dessa vez fui incluído na lista negra exclusiva, ao contrário do Josef Dirceu, para quem guardei uma quentinha com os restos do nababesco jantar. Foi difícil arrumar um convite: estavam todos nas mãos dos cambistas da Faria Lima.
A segurança na casa de festas onde se realizou o casório era grande, e os convidados tiveram que deixar seus celulares, tornozeleiras eletrônicas e algemas na portaria antes de entrar.
Estava todo mundo lá: Marta Suplichique representando as mulheres petistas milionárias, Dilma Roskoff representando os transgêneros vítimas de impeachment e Benedita da Silva, representando as mulheres negras e faveladas casadas com homens bem-dotados. Orgulhoso, Antônio Pitanga mostrava aos convivas a sua excepcional viga-mestra e garantiu a todos que não foi presente da Odebrecht.
Lula sempre foi um homem de família, e várias famílias estiveram presentes, como a família Corleone e a família Soprano. Outra família ilustre presente era a família Gil. Estavam lá o Gil do Vigor e o Gil Sem Vigor, o Gilberto.
A comida da festa ficou a cargo da Bela Gil, o que foi ótimo, porque eu estou de dieta. Os acepipes servidos pela chef natureba não tinham glúten nem gosto, representando com maestria a culinária “vegana que eu gosto”.
Quem não gostou nada disso foi a Preta Gil, que mandou vir da vizinhança uma carrocinha repleta de podrões e X-tudos.
No bufê, o prato principal foi Lula com Chuchu, que os petistas muito a contragosto acabaram engolindo. O bolo tinha quatro andares e foi oferecimento de um empreiteiro amigo.
Para evitar problemas com a Justiça, Lula fez questão de que a cerimônia fosse celebrada no civil, no religioso e na delegacia, o que facilitou a vida de muitos convidados petistas que não poderiam comparecer, pois estavam presos a outros compromissos.
O problema dos noivos foi arrumar testemunhas para assinar a certidão —só tinha acusado. Quem oficiou o casamento civil foi o juiz Sergio, Morô?, que aproveitou para condenar o noivo a mais 30 anos de cadeia. Lula não teve padrinhos, mas foi acompanhado até o altar por uma equipe de bons advogados; já a Policia Federal desta vez não apareceu.
Na hora dos votos dos noivos rolou um barraco: um grupo de bolsominions infiltrados não aceitava os votos feitos em urnas eletrônicas.
Além de políticos enrolados, muitos artistas marcaram presença para puxar o saco do ex-presidente presidiário. Eram tantas mãos agarrando o escroto do ex-presidente que o médico Roberto Kalil Filho foi obrigado a passar uma pomada nos testículos inflamados do noivo.
Eu achei essa demonstração de babaovismo um saco…
Apesar da diferença de idade entre os noivos, o casal saiu correndo para a lua de mel, que foi patrocinada pela Pfizer. Segundo o colunista fofoqueiro Leo Dias, para aguentar o tranco, Lula teve que tomar a quarta dose.
Já o Guilherme Boulos, que foi testemunha na lua de mel, elogiou a potência de Lula e disse que o ex-futuro presidente esbanjou vitalidade e senilidade. Não necessariamente nesta ordem. O Lula de Mel vai ser no sitio de Atibaia, que o ex-presidente emprestou para ele mesmo.
E, para mostrar que é uma pessoa civilizada, Jair Bolsonarma mandou de presente uma bomba fiscal que vai explodir assim que o próximo presidente tomar posse.
Agamenon Mendes Pedreira é petista de carteirinha. Mas a carteirinha é falsificada.
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