apogeu
COLUNA PANO DE FUNDO
DON OLEARI
As fraudes cometidas pela ex-senadora Rose de Freitas para se manter à frente do partido irregularmente.
O autor, Sirlei Almeida (foto), é advogado e militante do MDB. Advogou para o MDB estadual do Espírito Santo por mais de 15 anos. Foi também advogado de quase todos os diretórios municipais do ES.
MDB: do apogeu à ruína
Por Sirlei Almeida
Todos os que tiveram a oportunidade de conhecer o MDB do ES – MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO – há alguns anos são capazes de contar com saudades os marcos do seu apogeu.
Durante seu apogeu teve muitos ocupantes de cargos eletivos de destaque em todo o Estado do Espírito Santo, de vereador a deputados estaduais e federais, senadores, governadores.
Do apogeu à ruína
Lamentavelmente, a ruína se opera a partir da nomeação de Rose de Freitas como Presidente do MDB em 2021. Daí em diante, o ESTATUTO do partido deixou de ter relevância para ser totalmente ignorado.
Assim, quando as regras são abandonadas, aberto o campo das arbitrariedades, instala-se a baderna. Enquanto o Estatuto prevê a possibilidade de prorrogação dos mandatos de COMISSÃO PROVISÓRIA em 2 (duas) oportunidades, Rose de Freitas exerceu 10 (dez) mandatos consecutivos, ocupando o cargo de Presidente por 30 (trinta) meses, sendo o limite de 9 (nove) meses.
É imperioso afirmar que Rose de Freitas não tem qualquer afinidade com a gestão partidária, terceirizando a gestão do partido a quaisquer prefeitos interessados. Esse modus operandi já deu errado, pois não conseguiu se reeleger ao Senado, o MDB não obteve qualquer resultado nas Eleições de 2022 e, ainda, continua marcando passo para as Eleições de 2024.
Até mesmo a biografia política de Rose fica comprometida, pois ao invés de estabelecer uma conduta de comando aos moldes do Estatuto, tudo o faz por seus próprios interesses, abolindo a DEMOCRACIA PARTIDÁRIA, em preterição dos filiados históricos. O MDB está sem comando e sem norte. Não há qualquer oficialidade, não se depuram reuniões, as deliberações são monocráticas, os ritos e prazos do Estatuto são atropelados, são nomeados não filiados, filiados de outras siglas, os membros-natos são ignorados, registros são efetivados junto ao TRE-ES sem aferição de regularidade.
A DEMOCRACIA apregoada faz com que as impugnações administrativas sejam engavetadas, sem qualquer autuação, sem a averiguação de quaisquer apontamentos, sem a oportunidade de contraditório. É como se o MDB-REGIONAL-ES jamais tivesse contato ou não soubesse o significado do DEVIDO PROCESSO LEGAL.
Convenção: Fraude eleitoral
A suposta “convenção” do dia 21 de setembro, cometeu todos os tipos de irregularidades. A situação ficou tão alarmante que a tal “CONVENÇÃO ESTADUAL”, foi a concepção mais fidedigna de uma fraude eleitoral, em que Rose se valeu de todos os mecanismos possíveis para se manter à frente do partido.
Vejamos, então, as inúmeras irregularidades: não foi assegurado o direito ao voto direto e secreto; não foi conferida a oportunidade de manifestação de quaisquer dos interessados e autoridades, nem aos candidatos; foram inseridos na lista de votantes delegados/suplentes não habilitados pelos regulamentos; foi invertida a ordem de votação entre delegados titulares e suplentes, dentre outras.
O fato é que as irregularidades foram detectadas desde a nomeação de comissões provisórias e se avolumando nas convenções municipais, para desaguar numa “convenção” eivada de vícios irreparáveis e insanáveis, completamente incompatíveis com a História do MDB do Espírito Santo.
Quando as regras não são observadas, nada mais resta que o vexame. Também não há como ignorar o sentimento de culpa daqueles que se deixaram influenciar para conspirar contra o MDB que defendemos (Sirlei Almeida).
Vejam o Don Oleari Portal de Notícias mais aí em abril 4, 2022: https://donoleari.com.br/lelo-coimbra/
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