Profissão, a profissão: ser ricaço
Coluna AQUI RUBENS PONTES: meu poema de sábado
NEC = Nota do Editor Chefão –
Nem só de pesquisar poetas, documentos históricos e literatura, vive um jornalista conceituado e experiente. Rubens Pontes também bisbilhota a vida alheia e fuça a vida de bilionários conhecidos.
Aí está um apanhado que enviou à redação da qual ele faz parte há um tanto de anos, não sem perguntar ao pobretão do Editor Chefão:
– “quantos de alguns milhares de reais desses aí, você precisaria pra azeitar a Don Oleari Corporeitcham e todos os seus veículos?”
Garrei a matutá, cocei o cavanhaque branquelim, e respondi a ele que fico envergonhado de dizer que uns meros 12 mil dólares dariam pra “azeitar” o Portal Don Oleari, a Rádio Clube da Boa Música e a Don Oleari TV no iutiubi, além das redes sociais. E pagar um cacheizim miseravi pros queridos colaboradores.
Uma merreca, portanto (Don Oleari).
Profissão – Eis o texto de Rubens Pontes:
Não digo quanto tenho em minha conta bancária, depois de 70 anos de trabalho ininterrupto, para não ficar muito muitíssimo humilhado.
Vejam apenas as contas bancárias desses cinco conhecidos cidadãos:
– Sílvio Santos, antigo camelô nas barcas da Ponte Rio-Niterói, concessionário da rede de TV SBT: R$ 6 bilhões de reais
– Neymar Júnior, jogador de futebol: R$ 1 bilhão de reais.
Faustão, jornalista, apresentador de TV, 31 anos de TV Globo: R$ 950 milhões de reais.
Dois de meio bilhão
1 – Ivete Sangalo, cantora: R$ 500 milhões de reais;
2 – Pelé, o “rei”: R$ 500 milhões de reais.
Os de R$ 100 bilhões
Há vários bilionários brasileiros acima de R$ 100 bilhões, entre empresários e banqueiros. Entre eles, três poderosas mulheres. Veja as três aí:
Safra
Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, residente na Suiça, com 6.76 bilhões de dólares;
Magalu
– Gisela Trajano (Magazine Luiza), com 6 bilhões de dólares;
AMIL
– Dulce Prighiese, co-fundadora da AMIL, com 16,4 bilhões de dólares.
Os destaques estão num levantamento da Revista Forbes, a famosa revista especializada em milionários de todo o planeta.
Nota de todos os colaboradores do Portal Don Oleari, Rádio Clube da Boa Música e Don Oleari TV:
– com um tiquim de nada disso tudo aí, daria bem pro nosso Editor Chefão pagar ums cachezim menos miseravi pra nós todos.
Foto de capa.
Rubens Pontes, jornalista
Releia aí:
Cordel do Peido – literatura de cordel ganha espaço no Espírito Santo | Aqui Rubens Pontes: meu poema de sábado
https://donoleari.com.br/cordel-espaco-es-rubens-pontes/
Virgulino Ferreira da Silva, o cangaceiro Lampião, dominou a caatinga nordestina nas primeiras décadas de 1900. Ele e sua companheira, Maria Bonita, foram mortos numa emboscada da polícia sergipana no dia 28 de julho de 1938.
Essa citação é levantada por terem sido os cangaceiros de Lampião inspiração para os autores de Poesia de Cordel, uma linguagem literária em forma de poesia e de rimas.
O nome está ligado à forma com que os livros (ou folhetos) eram comercializados, pendurados em cordas ou barbantes. O cordel tornou-se uma vertente popular muito forte no Nordeste do Brasil, onde as histórias e lendas do sertão foram imortalizadas, junto com os costumes e a cultura da região.
Sua origem, porém, data do Século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos e depois sua impressão em folhetos pelos trovadores medievais.
Até nós a literatura de cordel chegou com os colonizadores portugueses, no Século XVIII.
Ganhou expressão no Nordeste brasileiro e desceu rumo ao Sul, onde foi entusiasticamente recebida com os repentistas (violeiros) e trovadores e o reconhecimento de poetas como Carlos Drummond de Andrade:
– “A poesia de Cordel é uma das manifestações mais puras do espírito inventivo, do senso de humor e da capacidade crítica do povo brasileiro em suas camadas modestas da literatura. É uma poesia de confraternização social, que alcança uma grande área de sensibilidade”.
O reconhecimento dessa visão se confirmou com a criação, em 1988, no Rio de Janeiro, da Academia Brasileira de Literatura de Cordel. E pouco mais tarde, em 2018, com a valorização do Cordel pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Geográfico como Patrimônio Cultural do Brasil.