A Bíblia, apesar de ser o livro mais conhecido de todas as gentes, não é, entretanto, o mais seguido, como se vê pelo grande número de religiões existentes no mundo, cada uma destas com interpretações dos mais variados tipos; ela diz uma coisa e cada religião dá a interpretação que lhe aprouver, confundindo assim a cabeça dos seus pretensos seguidores; basta lembrar que a Bíblia seguida pelos chamados protestantes é composta de 76 livros, enquanto que a Bíblia dos católicos tem um número maior de livros, os chamados não canônicos.
Bíblia
Dentre os temas mais complexos, tanto da Bíblia seguida pelos protestantes quanto da católica, está a guarda do domingo, dia que não consta de nenhuma das duas Bíblias e mesmo assim é guardado pelos protestantes em geral. A exceção é a Igreja dos Adventistas que guarda o sábado , como o quarto mandamento da lei de Deus.
Ao meu modo de ver, por questão de coerência, se é para seguir os 10 mandamentos da lei de Deus, os protestantes em geral deveriam guardar o sábado e não o domingo; assim não haveria tanta celeuma como vemos, apesar de uma enorme parcela dos protestantes pregar que o mandamento do sábado foi anulado por Cristo na cruz do calvário; este argumento não se sustenta, pois o próprio Senhor Jesus declarou que não veio anular a lei e sim cumprir.
Não se pode negar que as Igrejas Católica, Luterana, Batista, Adventista, Assembleia de Deus, Metodista, Universal, Presbiteriana e tantas outras têm dado uma contribuição valiosa em favor da paz e do social, pregando o evangelho a todas as gentes, e ai do mundo se não fossem elas; pois certamente tudo estaria muito pior!
Alencar Garcia de Freitas é jornalista aposentado
Multidões não ganham jogo e nem eleições
Está mais do que provado que as multidões nos estádios não ganham o jogo; se ganhassem, o Flamengo ganharia todos os jogos, uma vez que ele tem a maior de todas as torcidas; o mesmo acontecendo com multidões gritando em praça pública o nome de um candidato…
No ano passado, antes das eleições gerais, escrevi mais de um texto falando da minha descrença em candidatos que reúnem multidões em praças públicas, mas votos nas urnas mesmo, nadinha; como também xingar o adversário não resolve; nós vimos o que aconteceu com Macron, na França, candidato à reeleição, xingado a torto e a direito, levando tomatada e ovos pobres nas costas. No entanto foi reeleito presidente daquele país; também não adianta “especialistas” falando os diabos contra determinado candidato; pode ser até que alguns deles acabem votando no dito cujo.
Todas as vezes que um candidato é vilipendiado, na cabeça de uma boa camada do eleitorado tal candidato vira vítima, e tome voto em favor dele!
Aconteceu com Lula o que aconteceu com Macron, na França; ambos xingados à vontade, mas consagrados nas urnas no segundo turno das eleições; e olha, no caso do Brasil, que o eleitorado acreditou – e talvez ainda acredite – nas promessas do vencedor e não no seu plano de Governo.
Não se pode dizer que foi só o pessoal do Bolsa Família que elegeu Lula; com certeza milhões de brasileiros que não recebem o tal benefício também votaram nele.
Alencar Garcia de Freitas é jornalista aposentado
Kleber Frizzera | Serra, uma nova Vitória
Amor é divino, sexo é animal. Amor é Bossa nova, Sexo é carnaval!