Borges
Sergio Borges saiu maior do que entrou no Tribunal de Contas do ES, depois de dez anos de serviços prestados.
Texto: Don Oleari
“Jamais se viu qualquer coisa parecida numa despedida do Tribunal de Contas do Espírito Santo”.
Foi o que ouvi de várias pessoas presentes à sessão de despedida do Conselheiro Sergio Borges na última quinta-feira, dia 7.
O auditório do TC/ES não deu para quem quis.
À mesa estavam o Governador Renato Casagrande e o vice-governador Ricardo Ferraço; o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Santos; o desembargador Annibal Resende Lima, representando o Poder Judiciário; o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, e o presidente da Associação dos Municípios do ES (Amunes), prefeito Luciano Pingo, entroutros representantes dos poderes institucionais.
O ex-governador José Ignacio Ferreira e Dona Maria Helena, que não aparecem em eventos públicos há muitos anos, estiveram presentes e foram muito cumprimentados.
(*) Na foto, emedebistas Aecio Matos e Sebastião Pelaes, que defendem a volta de Sergio Borges ao partido.
O mundo político, empresarial, social, esteve em peso na solenidade. Todos os partidos políticos estavam representados, todas as correntes políticas, incluindo as umbilicalmente ligadas ao ex-governador Paulo Hartung e vários ex-gestores dos seus governos.
O advogado Sebastião Pelaes (*), um contemporâneo de Sergio Borges no MDB, me disse que ele teve “uma despedida consagradora, como jamais se viu outra igual na história das aposentadorias do TC/ES”.
Pelaes me disse que vários emedebistas vão convidar o ex-conselheiro a voltar ao MDB.
“O Diretório Municipal do MDB de Vitória precisa de um nome como Sergio Borges para ajudar a resgatar muitos emedebistas que se afastaram do partido nos últimos anos”, disse Pelaes.
Sergio Borges saiu maior do que entrou no Tribunal de Contas do ES, depois de dez anos de serviços prestados. O discurso do presidente Rodrigo Chamoun reflete a nossa frase.
Ele destacou como o conselheiro investiu sua experiência em vários períodos relevantes do Espírito Santo.
“O Plenário lotado reflete quem é Sérgio Borges. A Mesa composta por representantes de todos os Poderes e instituições revela o prestígio do conselheiro. Mas também demonstra que juntas, essas instituições foram capazes de dar uma virada histórica no Espírito Santo”, disse.
Chamoun ressaltou ainda a cultura da responsabilidade fiscal e da governabilidade:
“Consolidamos a cultura da responsabilidade fiscal, e estabelecemos também que governabilidade é papel de todos. Com independência e harmonia, que pressupõe também o respeito entre os Poderes, e cria esse ambiente onde podemos sentar e celebrar uma trajetória como a de Sérgio, que foi um ator muito importante nessa jornada do Espírito Santo”, ressaltou.
Os depoimentos estão nesse linki aí:
Borges
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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