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Cachaça: Espírito Santo é o 3o. produtor do Brasil com 94 alambiques

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Cachaça

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O dia é comemorado hoje porque foi em 13 de setembro de 1661 que ocorreu a rebelião de produtores rurais brasileiros chamada Revolta da Cachaça

Redação Don Oleari -
Com informações do Sebrae e do Ibrac
O dia também é comemorado pelo setor com o crescimento do mercado externo e interno. Exportações de janeiro a agosto de 2022, comparando com 2021, cresceram 62,49 % em valor (US$ 13,10 milhões) e 26,84% em volume (5,9 milhões de litros).
Segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), fundado em 2006, em 2021 “o número de estabelecimentos produtores de Cachaça e de Aguardente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), cresceu 4.14 %. Em 2020 eram 1.131. Em 2019, 1.086 –
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cachaça cariacica, famosa marca, muito apreciada em sua época. Foto em homenagem ao nosso colaborador Ronaldo Chagas Vieira.

A “pinga marvada” é bebida apreciada por todas as classes sociais e sua produção foi se sofisticando ao longo dos tempos.

O Espírito Santo é o 3º maior produtor do país, com 94 alambiques, destacando-se os municípios  de São Roque do Canaã, Castelo e Domingos Martins, segundo o Anuário da Cachaça de 2021.

Em 1948, em Domingos Martins surgia a Cachaça Granfina, no distrito de Parajú, na propriedade da família Exebídio Stein. Com 74 anos, o alambique nunca parou, desde seu começo com uma pequena produção e bem rústico.

Com o falecimento de Exebídio Stein em 2012, sua filha Anete Stein e o marido Maury Pereira tocaram a produção e a Granfina segur firme no mercado.

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Maury, Anete e a Granfina

“A Granfina sempre teve uma boa aceitação, mas foi nessa transição, há 40 anos, que eu percebi que ela poderia entrar no mercado”, conta Maury, anotando o apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do ES (Sebrae/ES).

Maury diz que “O Sebrae nos apoia em feiras, onde mstramos a Granfina branca (também envelhecida), a cerejeira e a carvalho. Em julho,  participou da Feira do Empreendedor.

Outras famosas

Cariacica (foto), Mangabá Velha, de Santa Leopoldina, Beijinho Doce, de Ibiraçu,  cachaca-manda-brasa-1.jpeg thimotina-rotulo.jpgThriunfo, da Serra, Cavalinho, de Aparecidinha, Alfredo Chaves, todas fora do mercado, mas ainda são muito bem lembradas pelos apreciadores de uma boa pinga.

Uma velha e bem avaliada que continua no mercado é a Manda Brasa, de João Neiva.

 da97b4132a-1.jpgCarregar mais DETALHES DO ANEXO floresta.jpgMas a também longeva Thimotina, de Afono Claudio muitos anos comandada por Paulo Soares, hoje é comandada pelo Filho, Paulinho Soares. Outra famosa do Sul, Moça, por muito tempo produzida pela família do radialista, jornalista Osvaldo Amorim. Não menos famosa, outra antiga, Floresta, de grande aceitação.

Don Oleari Pesquisa –

Cachaça – da Colônia à Independência do Brasil

O projeto de lei que estabelece o 13 de setembro como Dia Nacional da Cachaça está em tramitação no Senado Federal, segundo o Ibrac.

Rei de Portugal proibiu

Em 1635, quando os portugueses notaram que o mercado da Cachaça crescia e o produto tomava o lugar da bagaceira, produzido por eles a partir do bagaço da uva, o rei de Portugal proibiu a produção e a comercialização da Cachaça. Na época, os portugueses chegaram a ameaçar produtores de deportação, apreensão do produto e destruição dos alambiques. O cenário culminou no movimento liderado pelos produtores, o que abriu caminho para a legalização da bebida por Ordem Régia.

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“A Cachaça é símbolo da resistência do povo brasileiro. A bebida enfrentou preconceitos desde a época do Brasil colônia, período no qual teve a sua comercialização proibida por várias vezes. Com mais de 500 anos de história, está ligada aos acontecimentos do Brasil. Considera-se o primeiro destilado das Américas. Inclusive, tendo sido produzida, pela primeira vez, de forma intencional, em algum engenho de açúcar do litoral brasileiro, entre os anos de 1516 e 1532. Isso antes mesmo do aparecimento do Pisco, da Tequila e do Rum”, segundo fonte do IBRAC.

Rubens Pontes | Pancas, 52 anos, de Carlos Cabalini | 10/9

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
Don Oleari Corporeitcham

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