Dia do Corno
ESPECIAL SÓ O HUMOR SALVA |
Cornos para todos os gostos, no final do texto
A lembrança da data veio pelo uatizapi do nosso prezado parceiro de muitas andanças, muitas jornadas e muitos sacos de farinha, jornalista, professor, entroutros doutos títulos Renato Viana Soares.
Humor com elegância e leveza, sem escracho nem julgamento – só aquele tom maroto, meio crônica de jornal de domingo, que cutuca com ironia mas deixa todo mundo rindo junto, meio coluna de comportamento com um sorriso no canto da boca (Don Oleari).
Dia do Corno
Era só uma piada de mesa de bar, um meme compartilhado com gosto nas redes sociais, mas o Dia do Corno, celebrado em 25 de abril, resolveu subir de categoria.
Agora, além de render boas risadas, serve também como porta de entrada para conversas bem mais adultas.
Sim, estamos falando dele, o fetiche cuckold – nome chique para um conceito que o brasileiro já conhece há tempos: o prazer (consensual, veja bem) de ver a pessoa amada nos braços de outra.
Ou como diria o poeta moderno, “levar chifre com gosto e plateia”.
E se antes isso era segredo de alcova, hoje é tendência no entretenimento adulto online.
Plataformas como o Camera Prive – https://cameraprive.com/br/ – viraram palco para toda essa encenação erótica com roteiro, atuação e, claro, muito respeito aos limites.
Cammodels relatam uma demanda crescente por cenas em que o “corno” não é vítima, mas protagonista do próprio prazer.
Tem quem prefira humilhação, quem goste da elegância voyeur e até quem apareça na live com máscara de boi. Literalmente.
Malvo, um dos camboys mais requisitados, resume com simplicidade:
“É sobre entrega, confiança e desejo.”
O trio que faltava para transformar uma crise conjugal em sucesso de audiência.
E não pense que é só brincadeira de tela. Tem gente que leva o fetiche do virtual pro real com a mesma seriedade de um voto de casamento.
Lari Hot Wife, por exemplo, diz que não finge nada:
“Dou chifres no meu marido com muito amor e liberdade. E ele adora. Somos felizes assim.”
Cada um com seus acordos, cada casal com sua fórmula. O mais curioso é como tudo isso revela um outro lado do afeto moderno.
Se antes traição era motivo de rompimento, agora pode ser – para alguns – sinal de estabilidade emocional.
Afinal, precisa ter segurança de sobra pra assistir o amor da sua vida feliz… com outra pessoa. E aplaudir.
No fim, o Dia do Corno deixa de ser só sobre chifre e vira uma pequena celebração da liberdade sexual com respeito, do desejo sem vergonha, e da autoestima com roteiro adulto e internet de fibra.
Porque se é pra entrar na fantasia, que seja com wi-fi bom, bom senso e, quem sabe, um chapéu de boi só pela diversão.
Corno, à escolha de cada um
Corno Elétrico – Aquele que quando descobre que está sendo chifrado, responde “tô ligado…”
Corno Amnésia – Do tipo que quando bebe esquece que é corno.
Corno Geladeira – Aquele que leva chifre, mas nem esquenta.
Corno Churrasco – Aquele que põe a mão no fogo pelo seu amor.
Corno Vidente – Aquele que diz “eu já sabia”.
Corno Confuso – Aquele que quando descobre o chifre sai falando “eu não entendo”.
Corno Terremoto – Aquele que quando vê seu amor com outro só fica se tremendo.
Corno Desinformado – Só ele ainda não sabe.
Corno Prevenido – Aquele que sempre liga avisando que tá chegando.
Dia do Corno
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