Dia do Folclore
Destacamos os “Santos” que, com seus esforços, preservaram nossa cultura e história através de centenas de registros em textos, imagens, sons e romances, ao longo de mais de um século: Guilherme Santos Neves, Luiz Guilherme Santos Neves e Reinaldo Santos Neves.
ESPECIAL DATAS | Pauta: Manoel Goes Neto
Dia do Folclore = 22 de agosto
Luiz Paulo Siqueira Rangel
É inegável que o nosso folclore é fortemente influenciado por diversas culturas, especialmente pelos europeus — inicialmente portugueses — pelos povos originários e pela significativa presença africana.
No Brasil, essas influências se manifestam de formas variadas, dependendo do grau de predominância de cada grupo.
O folclore é um conjunto de expressões culturais populares que refletem a identidade nacional, incluindo lendas, mitos, brincadeiras, danças, festas, comidas típicas e outros costumes transmitidos de geração para geração.
Muitas dessas práticas têm caráter religioso e estão frequentemente associadas a santos católicos. No entanto, não é desses santos que trataremos aqui.
Os Santos Neves
A família Santos Neves, cuja genealogia remonta ao início do século XIX na nobre terra de Castro Alves, sempre se destacou quando falamos de folclore.
Desde os primeiros registros, a alma da família brilha, como evidenciado pelos escritos de um dos Santos sobre as atividades cotidianas em sua vila (vide “Reminiscências de São Mateus”).
Assim, pulsa o desejo familiar de compreender e preservar as expressões culturais de nossa terra.
Devemos a essa família um estudo profundo sobre o registro dos aspectos culturais de nosso estado, onde o folclore revela, de maneira pujante, as diversas tradições herdadas de cada ramo genealógico do povo espírito-santense.
Conhecer nossas tradições é fundamental para entender nossa identidade e fortalecer a formação futura de nossa gente.
Destacamos os “Santos” que, com seus esforços, preservaram nossa cultura e história através de centenas de registros em textos, imagens, sons e romances ao longo de mais de um século:
Centro Capixaba de Folclore
Guilherme Santos Neves, Luiz Guilherme Santos Neves e Reinaldo Santos Neves.
Neste Dia do Folclore Brasileiro, é importante ressaltar o trabalho do grande pesquisador Guilherme Santos Neves, que desde a década de 1940 foi fundamental para o desenvolvimento e a formação cultural do nosso folclore.
Ele fundou o Centro Capixaba de Folclore, vinculado à Academia Espírito-santense de Letras e à Comissão Espírito-santense de Folclore, da qual foi secretário geral.
Liderou uma equipe seleta de pesquisadores, incluindo Renato Pacheco, Hermógenes Lima Fonseca, Christiano Fraga, Eugênio Sette, Eurípides Queiroz do Valle, José Leão Nunes, Maria Penedo, Jair Dessaune, Fausto Teixeira, entre outros.
Ele também fundou o boletim “Folclore”, lançado em 1982, do qual foi editor até o último número. Foi membro do IHGES e da Academia de Letras do Espírito Santo, ocupando a cadeira de José de Anchieta.
Guilherme Santos Neves participou do Conselho Nacional de Folclore ao lado de nomes como Câmara Cascudo, Renato Almeida, Edison Carneiro, Manuel Diegues Jr., Théo Brandão, Rossini Tavares de Lima e Dante de Laytano.
Além disso, escrevia regularmente para jornais e revistas e, na década de 1950, teve um programa de rádio dedicado à divulgação do folclore capixaba.
Suas pesquisas cobriram quase todo o território do Espírito Santo e resultaram em centenas de estudos sobre diversas manifestações folclóricas, bem como em milhares de fotografias, gravações em áudio e filmes.
Confirmamos, assim, que “Santos” de casa fazem milagres.
Por Luiz Paulo Siqueira Rangel – Presidente do IHGVV = Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha/ES.
Dia do Folclore
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