Emescam, muitos anos depois.
Vitória foi das primeiras capitais de Estado a implantar e operar Escola de Medicina própria; é bem verdade que muitos anos depois da implantação da Santa Casa de Misericórdia, que data do tempo do Império.
Emescam
No caso da Escola de Medicina – Emescam – esta teve dois grandes baluartes por trás do ousado projeto: Constanteen Helal e Luiz Buaiz, sobretudo este que, na condição de médico, foi um batalhador incansável em favor dessa causa.
Luiz Buaiz foi sucedido pelo doutor Aluyr Bernardino Alves. Talvez a luta maior deles tenhamsido as dúvidas de um grupo que não acreditava muito no êxito da proposta, até porque seria uma escola e não uma faculdade, como se desejava.
Certamente a crença maior é que uma Escola de Medicina como um braço importante dentro da Santa Casa de Misericórdia de Vitória/ES, seria – como efetivamente foi – algo sumamente valioso para a secular instituição, para os alunos, professores e coletividade em geral.
Os que acompanharam de perto a luta desses pioneiros, vendo por si mesmos e por seus sucessores o êxito da corajosa empreitada, devem se orgulhar do feito.
Apesar do preconceito que alguns tinham contra alguns recém-formados pela Emescam, por esta ser escola e não faculdade, ainda bem que foi um preconceito que não durou muito.
Isso não era de se estranhar porque o novo quase sempre trazia e ainda hoje traz dúvidas. A intenção deste texto é focar mais na importância das Santas Casas de Misericórdia que têm, mundo afora, um papel importante no tratamento da maior importância para a saúde de base das populações carentes, mesmo sendo um modelo importado dos portugueses.
Alencar Garcia de Freitas é jornalista aposentado
Santas Casas e Escolas de Medicina
Vitória foi das primeiras capitais do Brasil a implantar e operar Escola de Medicina particular. É bem verdade que muito depois da implantação da Santa Casa local, que data do tempo do Império. No caso da Escola de Medicina – Emescam, esta teve dois grandes baluartes por trás do ousado projeto: Constanteen Helal e Luiz Buaiz, sobretudo este que, na condição de médico, foi um batalhador incansável em favor dessa causa, sucedido pelo doutor Aluyr Bernardino Alves; talvez a luta maior deles tenham sido as dúvidas de um grupo que não acreditava muito no êxito da proposta, até porque seria uma escola e não uma faculdade, como se desejava… Certamente a crença maior é que uma Escola de Medicina como um braço importante dentro da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, seria – como efetivamente foi – algo sumamente valioso para a secular instituição, para os alunos, professores e coletividade em geral. Os que acompanharam de perto a luta desses pioneiros, vendo por si mesmos e por seus sucessores o êxito da corajosa empreitada devem se orgulhar do feito: apesar do preconceito que alguns tinham contra alguns recém-formados pela Emescam, por esta ser escola e não faculdade; ainda bem que foi um preconceito que não durou muito. Isso não era de se estranhar porque o novo quase sempre trazia e ainda hoje traz dúvidas. A intenção deste texto é focar mais na importância das Santas Casas de Misericórdia que têm, mundo afora, um papel importante no tratamento da maior importância para a saúde de base das populações carentes, mesmo sendo um modelo importado dos portugueses.
Os que acompanharam de perto a luta desses pioneiros, vendo por si mesmos e por seus sucessores o êxito da corajosa empreitada devem se orgulhar do feito: apesar do preconceito que alguns tinham contra alguns recém-formados pela Emescam, por esta ser escola e não faculdade; ainda bem que foi um preconceito que não durou muito.
Alencar Garcia de Freitas é jornalista aposentado