Escola de judô dos bombeiros é um projeto voltado para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de atletas e, também, para a inclusão social. Esses são os pilares da escola ABMES Judô, chamada de Projeto Seishin.
Coluna SporTotal – Matheus Thebaldi
É uma parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES), funciona no Quartel do Comando-Geral, na rua Tenente Mário Francisco de Brito, 100, na Enseada do Suá, em Vitóri/ES, e leva as técnicas, os valores e a disciplina da luta para militares e sociedade civil.
O projeto nasceu em 2006, com o objetivo de atender crianças que viviam em vulnerabilidade social em comunidades do entorno da corporação, principalmente do bairro Jesus de Nazareth.
Escola de judô dos bombeiros O idealizador foi o então comandante do 1o Batalhão, coronel Felix Gomes Martins (27 anos de faixa preta), que viu no projeto uma grande oportunidade de formar cidadãos, educando através do judô. Daí surgiu o nome "Seishin", que significa "união de pessoas em face de um bem". Inicialmente, foram 10 crianças carentes contempladas. Após tantos anos, cinco ainda trazem frutos para o projeto e continuam praticando o esporte, além de conquistarem seus objetivos profissionais. Um é músico, outro é policial militar, outro é professor e outros dois são estudantes. Até 2010, as aulas eram dadas em uma sala improvisada no Quartel do Comando-Geral. No entanto, o espaço precisou ser entregue por conta de uma reforma. Dessa forma, o projeto Escola de Judô dos bombeiros ficou desativado por alguns anos e foi retomado em 2014, já em uma sala nova e própria. Foi quando passou a focar nos militares que já gostavam de praticar judô e naqueles que desejavam aprender mais sobre o esporte nos horários de Educação Física.
Indo ao encontro de seus objetivos de fomentar o esporte e oferecer boas condições de saúde e qualidade de vida para os militares, a Associação dos Bombeiros Militares do Espírito Santo (ABMES) passou a alavancar o projeto. Uma das primeiras medidas foi filiá-lo à Federação Espiritossantense de Judô. A entidade também foi regularizada junto à Confederação Brasileira de Judô (CBJ), que, inclusive, disponibiliza as informações sobre o projeto em seu site oficial (https://cbj.com.br/onde_treinar/8). Estando à frente do projeto, a ABMES atua para oferecer a oportunidade de treinamento para alto rendimento e também para promoção social. Além de treinar os militares, o Seishin também passou a receber atletas de clubes filiados à federação que aderiram ao projeto, formando uma equipe de rendimento para participação em variadas competições. Estrutura O projeto oferece aos atletas treinamento físico, técnico e alimentar, contando com professor de judô, preparador físico e nutricionista. As aulas acontecem diariamente, sempre a partir das 15 horas, com treinamento físico. Às 16h30, começam os treinos técnicos. Atualmente, são dois técnicos e 31 atletas inscritos. Os resultados são expressivos. Só para se ter uma ideia, durante a pandemia, os atletas do projeto participaram de seis competições estaduais, conquistando dois ouros, uma prata e um bronze. Crianças A proposta era voltar a receber as crianças de comunidades carentes em 2020, mas o trabalho precisou ser adiado por conta da pandemia do coronavírus. Assim que a situação "voltar ao normal", o projeto Escola de judô dos bombeiros estará de portas abertas para receber novamente pequenos judocas a partir dos 8 anos de idade, confirmando sua missão de transformar vidas e fazer pessoas do bem.
Coluna SporTotal
Matheus Thebaldi jornalista, deportista
As Certinhas do Oleari + poesia – Bacanal, de Manuel Bandeira – Reverência a Baco, deus dos prazeres – o2
https://donoleari.com.br/critica-exigencia-sociedade-alberto-dines/
Escola de judô dos bombeiros