Esquerda
Brasil, dos políticos carreiristas voando de uma sigla para outra na base do quem dá mais!
O poder político, depois que seus representantes são eleitos e empossados, muda, rapidamente, de direção podendo ir de um extremo a outro, assemelhando-se a uma revoada de pássaros migratórios. Algo assim parecido com o que acontece no Brasil com políticos carreiristas voando de uma sigla para outra na base do quem dá mais!
Quase chegando ao tempo normal de gestação – nove meses, no caso dos humanos, setembro está nas portas – o governo de esquerda assumido em primeiro de janeiro último está perto de parir seus rebentos (negros, brancos e amarelos, notadamente nas Casas do Congresso.
Pode-se dizer o diabo sobre o presidente eleito do PT, mas ninguém pode negar que ele é uma fera quando o assunto é cooptar adversários, mesmo que para tanto tenha que botar bastante dinheiro em cima.
Até porque o homem tem uma competência invejável conquistada desde que foi derrotado, lá atrás, três vezes. Uma para Collor e duas para FHC. Aprendeu, como ninguém, todas ou quase todas as manhas dos partidos políticos, inclusive do seu e de alguns simpatizantes, dentre os quais um monte de melancias.
Desde a volta de Lula ao poder tenho me dado ao trabalho de ler de novo Bernardo Kucinski e seu Cartas a Lula, que começou a escrever antes da primeira eleição do metalúrgico para presidente do Brasil.
O autor diz que tudo começou com “Cartas curtas. Objetivas, sem papas na língua, sem medo de criticar o próprio governo. E, espertamente, nunca óbvias. Com o tempo, tornou-se um vício mútuo. Ele viciado em ler, eu viciado em escrever”.
É de se reconhecer e dar a mão à palmatória que nenhum outro político antes e depois dele conseguiu se misturar tão bem com as massas e falar a linguagem delas como o metalúrgico Lula.
Alencar Garcia de Freitas é jornalista aposentado
Esquerda
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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