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O vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, apresentou na Fazenda Ponta Ubu o projeto da nova ferrovia Santa Leopoldina a Anchieta nesta quarta-feira, 16, a membros da Associação de Empresários de Anchieta (AEA) e do Guarapari em Ação. Esiveram presentes diretores da mineradora Vale, dirigentes do movimento empresarial ES em Ação, além de diversas lideranças municipais da região.
Ferraço falou do investimento de R$ 6 bilhões, a ser realizado pela Vale, numa linha tronco com extensão de cerca de 80 quilômetros entre os dois municípios, além de uma conexão de mais 20 quilômetros com o Porto de Ubu e pátio ferroviário. O traçado passará pelos municípios de Santa Leopoldina, Cariacica, Viana, Vila Velha, Guarapari e Anchieta.
“A construção deste modal está em sintonia com o propósito do Governo de materializar o desenvolvimento do Estado. A ferrovia vai conectar um dos mais importantes complexos siderúrgicos do mundo, localizado no Espírito Santo, e servirá aos outros segmentos industriais e comerciais que mantêm relação com a região Centro Oeste. Sinaliza um investimento estruturante muito importante e que virá acompanhado de novas oportunidades”, disse o vice-governador e secretário de Desenvolvimento.
A diretora de Regulatório e Projetos de Infraestrutura da mineradora Vale, Daniella Barros, afirma que a implantação do ramal é um investimento bilionário da empresa em parceria com os governos federal e estadual.
“Esse ramal vai trazer a indução da economia e cargas. Estamos trabalhando para ter uma carga âncora, que é o minério, possivelmente até impactar positivamente essa marca. Procuramos fazer o projeto de modo que ele ficasse mais viável em termos técnicos e de segurança”, declarou.
Os principais desafios são licenciamento ambiental e desapropriação. A diretora da Vale indica que será necessário a parceria de toda a sociedade e governos.
“A gente estima que, em dois anos, já tenhamos todos esses estudos prontos e licenciados. A partir daí, em seis meses, a Vale está pronta para entrar e iniciar as obras. Estimamos um prazo de cinco anos para implantação”, projetou Daniella Barros.
O diretor da Regional Sul do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Espírito Santo (Sinduscon) e integrante da AEA, Antônio Carlos Caiado, declarou que a implantação do Ramal é a concretização de um desejo antigo dos empreendedores da localidade.
“Estamos animados! Queremos investir e estamos participando de tudo, colaborando no que for possível. A proposta que está feita para trazer esse ramal até Ubu e depois prosseguir até o Rio de Janeiro. Ter essa ferrovia funcionando é trazer para nós certeza de um futuro muito promissor para nossa região. O nosso vice-governador é uma peça fundamental nesse processo e vejo que a gente tem tudo para poder fazer funcionar. Tivemos a chance de participar desde o início do projeto e agora durante o processo é fundamental para que os empresários se estruturem”, afirmou Caiado.
Conexão com o Rio de Janeiro
Além da implantação do Ramal Anchieta, a Vale se comprometeu voluntariamente a doar o projeto básico do segundo trecho da ferrovia, ligando Anchieta a Presidente Kennedy com um trecho de 87 quilômetros, que representa parte da EF-118. O projeto básico é fundamental para viabilizar investimentos desse porte, tanto na priorização de ações junto aos órgãos públicos quanto na atração de parceiros e investimentos para sua construção.
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Fotos: Leonardo Tononi
Informações à Imprensa: Léo Júnior e Gabriela Galvão – Assessoria de Imprensa da Vice-Governadoria e da Sedes
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