hino do Espìrito Santo
AQUI RUBENS PONTES
MEUS POEMAS DE SÁBADO
eMBEYBA YPIRANGA sui, pitúa
oCENDU kirimbáuas sacemossu
cUARACY picirungara, cendyua
rETAMA yuakaupé, berabussu (*)
(*) – TRECHO de abertura do HINO NACIONAL no dialeto tupi-guarani, língua semioficial no SÉCULO XVII, homenageando as principais nações indígenas que povoavam as terras do ESPÍRITO SANTO.
O poderoso Editor CHEFÃO entrou na redação do PORTAL DON OLEARI com o ar compenetrado de quem teria uma revelação ou uma cobrança a fazer.
O tratamento democrático que impera entre chefe e equipe, os cumprimentos foram informais, até que ele disse o que veio nos dizer: e confirmou o que se busca no PORTAL é sempre a reprodução, com voz e coração, do dia a dia profissional dos jornalistas que no PORTAL labutam.
– NESTA SEMANA da PÁTRIA, pontuou, o PORTAL DON OLEARI e seu corpo de redação nos integramos ao assumir o compromisso maior de relacionar a HISTÓRIA moderna com o feito e o fato e seus desdobramentos, sobretudo neste ano eleitoral, quando os apelos da maioria dos políticos se tornam pateticamente lembrados.
Não fomos convocados para uma motociata na PRAIA de CAMBURI, mas fomos concitados pelo PODEROSO CHEFÃO a relembrar o capítulo da HISTÓRIA BRASILEIRA que exalta os símbolos da PÁTRIA: O HINO NACIONAL e a nossa BANDEIRA, o que também nos leva, a nós brasileiros, a um sentimento de orgulho cívico com o fato de que, nos primeiros tempos do IMPÉRIO, época em que nenhum PAÍS do MUNDO possuía um HINO NACIONAL, entoava-se aqui o HINO CONSTITUCIONAL BRAZILIENSE, letra do poeta EVARISTO da VEIGA, musicada pelo maestro MARCOS PORTUGAL.
É o atual HINO da INDEPENDÊNCIA.
O HINO NACIONAL BRASILEIRO foi composto em 1822 e adotado em 1831, durante o período imperial, INICIALMENTE composto para ser executado por bandas.
Após a abdicação de DOM PEDRO II foi oficializado pelo marechal DEODORO da FONSECA, para. finalmente, no dia 21 de agosto de 1922, por decreto do presidente da REPÚBLICA EPITÁCIO PESSOA, com letra do poeta e jornalista JOAQUIM DUQUE ESTRADA, assumir a forma como até hoje é reverenciado.
DESDE então, o HINO NACIONAL é executado em continência à BANDEIRA NACIONAL e ao PRESIDENTE da REPÚBLICA, ao CONGRESSO NACIONAL, ao SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL e em ocasiões determinadas pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional.
Sua execução é facultativa na abertura de sessões cívicas, cerimônias religiosas ou associada ao sentido patriótico, no início ou encerramento de transmissões diárias de emissoras de radio e televisão e em eventos esportivos, como nos jogos do campeonato brasileiro.
Com o passar do tempo, muitas normas deixaram de ser cumpridas, como a obrigatoriedade de ser o HINO NACIONAL entoado por todos os alunos do ensino fundamental pelo menos uma vez por semana e como determina explicitamente a LEI ORDINÁRIA número 5.700, de 1971, ninguém pode ser admitido no serviço público se não conhecer o HINO NACIONAL BRASILEIRO.
TAMBÉM a BANDEIRA NACIONAL, adotada pelo DECRETO número 4, de 19 de novembro de 1889, com a modificação introduzida quatro dias após a PROCLAMAÇÃO da REPÚBLICA, é um dos símbolos brasileiros que mais tocam a nossa sensibilidade.
Pode ser usada em todas manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular. nÃO há restrições para seu uso, até individualmente, obrigatório em dias de festas ou luto nacional em todas as repartições públicas federais, estaduais e municipais.
O parágrafo único do artigo 14 da SEÇÃO II da LEI 5.700 de 1º de setembro de 1971, determina seu hasteamento solene nas escolas durante o ano letivo pelo menos uma vez por semana. O HINO NACIONAL BRASILEIRO tem sua letra repetidamente entoada e poucos de nós deixamos de conhecê-la.
E quanto ao HINO do ESPÍRITO SANTO?
Esta COLUNA publica o poema de ARTUR NAPOLEÃO, musicado por PEÇANHa PÓLVORA: HINO do ESPÍRITO SANTO.
Nossa homenagem a todos os que deram muito de si, até mesmo a vida, para que neste ano de 2022 possamos hastear nossa BANDEIRA e cantar o HINO NACIONAL tantas vezes agredidos e tantas vezes recuperados.
Rubens PONTES
Jornalista.
HINO DO ESPÍRITO SANTO (*)
Surge ao longe a estrela prometida
Que a luz sobre nós quer espalhar
Quando ela ocultar-se no horizonte
Há de o sol nossos feitos lumiar
Nossos braços são fracos, que importa?
Temos fé, temos crença a fartar
Suprem a falta de idade e de força
Peitos nobres, valentes, sem par
Salve o povo espírito-santense!
Herdeiro de um passado glorioso,
Somos nós a falange do presente,
Em busca de um futuro esperançoso.
Saudemos nossos pais e mestres
A Pátria, que estremece de alegria
Na hora em que seus filhos, reunidos
Dão exemplo de amor e de harmonia
Venham louros, coroas, venham flores,
Ornar os troféus da mocidade;
Se as glórias do presente forem poucas;
Acenai para nós posteridade!
(*) Composição de Artur Napoleão dos Santos, pianista luso brasileiro, residente no Brasil desde 1866. É patrono da cadeira número 18 da Academia Brasileira de Música.
Foto de capa: Imagem de Artur Napoleão dos Santos
Letra do jornalista e escritor José Joaquim Pessoa Póvoa, patrono da cadeira 36 da Academia Espírito-santense de Letras.
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hino do Espìrito Santo
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