Jeanne Bilich
NEC = Nota do Editor Chefão, Don Oleari:
Perdemos. Uma profissional competente do jornalismo na televisão, no rádio, conheci Jeanne Bilich niquiqui fui Diretor de Jornalismo da Rádio Espírito.
Convidado e prestigiado pela diretoria da Fundação Cultural do Espírito Santo, representada pelo saudoso Marien Calixte e pelo diretor administrativo, Romildo Andrade, fiz o que imaginei pro jornalismo da emissora: um setor vivo, ativo, atuante, presente em todos os setores, com grande aprovação da audiência da emissora, da diretoria da Fundação Cultural e do topo do governo, representado pelo Governador Elcio Alvares e pela nossa saudosa Maria José Vellozo Lucas, então a poderosa Chefe do Gabinete Civil de Elcio.
Queria fazer um jornalão poderoso – vários, aliás, ao longo do dia – e tinha na Rádio Espírito Santo um super locutor de jornais de rádio – com vasta experiência em emissoras de rádio e tevê de São Paulo – chamado Moisés Santos.
Mas imaginava uma voz feminina podesosa quinenqui o voizão do Moisés. Logo, logo, certo dia, vendo um telejornal da TV Gazeta, vejo a apresentadora Jeanne Bilich e também, logo,logo, matutei e disse pra mim mesmo, em voz alta:
– Jeanne, vai ser você a parceira do Moisés Santos no jornal das 7 horas da manhã e no do meio dia.
Doidera, claro, ela pertencia à poderosa veiona Gazeta, mas não pestanejei.
Sem nenhum complexo de inferioridade, pois nosso time de jornalismo tava realizando um trabalho du carajo, liguei e a convidei. Jeanne disse que passaria para conversar. Passou, conversamos, deu certo, marcamos sua estreia.
Detalhe importante: a Rádio Espírito Santo pagava tão bem ou mió que a poderosa Gazeta.
Pronto: a Rádio Espírito Santo passou a ter a melhor dupla de apresentadores de rádio jornais de todos os tempos. De antes e de depois.
Jeanne foi para outras paragens, mas sua biografia nos enriquece como classe profissional de tempos em que se escrevia “serviço” com ç cedilha e jornalistazim de inferneti não se informava apenas pelo maledeto uatizapi.
Agradeço sempre ao Universo ter me pertimitido trabalhar com caras quinenqui Moisés Santos e Jeanne Bilich, além de todos os contemporâneos do melhor rádio jornalismo de todos os tempos do rádio espírito-santense, falsa modéstia à parte.
Recebemos o comunicado dos colegas Carlos Fernando Lima e Alvaro Silva.
Jeanne havia sido diagnosticada com câncer de pulmão faz cerca de três meses.
Depois do diagnóstico ela preferiu ficar em sua casa com familiares e amigos mais próximos.
Adoença estava muito avançada, era quase terminal e não havia tratamento possível. Nos últimos dias já recebia cuidados paliativos completos em casa oferecidos por seu plano de saúde.
Os familiares de Jeanne, todos muito cansados e em estado de choque, marcaram o velório para as 13 horas Às 16 horas haverá o sepultamento/cremação.
Jeanne Bilich
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