Lixo eletrônico
lixo eletrônico, criadouro do mosquito da dengue
Aprenda a descartar aparelhos quebrados para evitar o acúmulo de água e os danos ao meio ambiente
Dados do Ministério da Saúde mostram que o Brasil já contabiliza quase 4 milhões de casos de dengue em 2024. Especialistas alertam que o combate aos criadouros do mosquito precisa se intensificar em todo Brasil, pois os piores meses para a doença ainda estão por vir.
Os pratinhos de plantas, calhas e pneus são o principal foco da campanha, mas aparelhos eletrônicos quebrados e descartados da maneira errada também representam um risco.
“A água se acumula facilmente em eletroeletrônicos que estão expostos à chuva, por exemplo. É comum encontrar televisores de tubo, microondas e outros equipamentos jogados em pontos de entulho pela cidade e aí está o problema, além da contaminação do solo, os aparelhos podem se transformar em criadouros para as larvas do mosquito da dengue”, afirma Alex Pereira, presidente da cooperativa de reciclagem de lixo eletrônico, Coopermiti.
Onde descartar Lixo Eletrônico?
De acordo com o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), a geração mundial de lixo eletrônico está aumentando cinco vezes mais rápido do que a reciclagem. Os 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico gerados pela humanidade em 2022 encheriam 1,55 milhões de caminhões de 40 toneladas, conforme o relatório da UIT e da UNITAR.
A cooperativa de reciclagem de lixo eletrônico, Coopermiti, trabalha com apenas 30% da capacidade de reaproveitamento de materiais devido a falta de descarte de aparelhos quebrados ou sem uso. O problema é que, quando descartados da forma errada, os equipamentos podem liberar substâncias tóxicas como Mercúrio, Cobre, Cádmio no solo, além de juntar poeira e água.
“O lugar do lixo eletrônico é na mão de cooperativas especializadas e pontos autorizados pela prefeitura. Atualmente, são mais de 70 endereços em São Paulo, prontos para receber todo equipamento ou acessório que um dia funcionou na tomada, pilha ou bateria, assim como seus acessórios e componentes. É possível até organizar uma campanha com a vizinhança para reunir o e-lixo de todos e levar até um posto de coleta. No site da Coopermiti disponibilizamos todo material informativo para realizar este tipo de ação”, explica Pereira.
Além de colaborar com o meio ambiente e fomentar o reaproveitamento de metais e outras matérias-primas, a cooperativa ainda lembra que os equipamentos podem conter dados sensíveis do usuário. Por isso, a Coopermiti ainda fornece um laudo de Destruição Segura de Dados – que atesta um processo que elimina as chances de que as informações contidas em dispositivos de armazenamento possam ser recuperadas.
Como colaborar com a reciclagem de equipamentos eletrônicos quebrados ou sem uso, http://www.coopermiti.com.br/
Lixo eletrônico
EDP lança edital de Energia Solidária para projetos sociais de enegia limpa