Marcelo Martins recebe Confraria dos Escribas sábado no histórico Bar Santos da Vila Rubim, centro velho de Vitória/ES

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Marcelo Martins recebe Confraria

Marcelo Martins recebe Confraria

Marcelo Martins recebe Confraria no velho café e bar da Vila Rubim, onde o proseado rola solto

BAR DOCE BAR

NEC = Nota do Editor Chefão, Don Oleari | (***)

Capa | Foto da primeira edição do programa BAR DA NOITE, criado e apresentado por este escrevinhador e por Eleisson de Almeida. Naquela noitada, além de grandes artistas locais, como Alceu Rocha e outros, os convidados especiais foram o jornalista, compositor, aprentador de tevê Sergio Bitencourt e a rainha da fossa, a afonsoclaudense Waleska.

(***) A NEC = Nota do Editor Chefão foi criada pelo jornalista @Rubinho Gomes (Don Oleari).

DON OLEARI MEMÓRIA

MARCELO MARTINS

No primeiro sábado de julho, mês em que celebro mais um giro em torno da vida, terei a honra de brindar o tempo com amigos de pensamento fértil e alma inquieta.

Jornalistas, escritores, músicos, historiadores, acadêmicos, gente que carrega o verbo no bolso e a memória na ponta dos dedos.

A Confraria dos Escribas vai se reunir no Café e Bar Santos, esse reduto resistente da antiga boemia pensante de Vitória.

O Bar Santos, como é conhecido, foi fundado por dois irmãos portugueses, lá de Póvoa de Varzim, que aportaram na Ilha com sonhos e receitas na bagagem, virou muito mais que ponto de encontro.

Tornou-se um personagem da cidade. Tem cheiro de passado, gosto de casa antiga e sons que parecem vir de um tempo em que se conversava mais com os olhos do que com as telas.

Lá, a comida é honesta, o atendimento tem nome e sobrenome.

A Vila Rubim, de memórias maravilhosas, abriga esse templo vivo da história. A Vila é própria como relicário da minha Vitória querida que resiste aos tempos modernos.

Dos armazéns, dos mercados de Secos&Molhados, como o de seu Chiquinho Colnago, velho amigo de papai, das famílias que se conheciam e dos causos que ganhavam novos contornos a cada esquina.

O Café e Bar Santos, incrivelmente, sobreviveu às demolições, às modas, às modernidades de concreto e vidro. E mais que isso. Manteve sua alma acessa, como um velho lampião iluminando afetos e saudades eternas.

Nos sentaremos ali não apenas para brindar, mas para evocar. Lembrar dos tempos em que se discutia política com paixão, literatura com respeito e um Brasil com esperança.

Vamos saudar os que vieram antes e deixaram suas palavras gravadas nas paredes invisíveis do bar como os poetas, músicos, políticos, pensadores, agitadores de ideias.

Entre uma porção de canoinha, um creme de receita secreta servido em copo americano e um café honesto, a saudade virá, sem lágrimas, pois, será bem-vinda.

Porque não haverá lamento e sim celebração sobre os encontros que ainda acontecem por lá, dos que ainda virão e da memória viva que esse lugar guarda com tanto zelo histórico.

No Bar Santos, cada mesa é um palco, cada brinde é uma declaração de amor à cidade, à amizade e à vida que segue, cheia de histórias ainda por contar.

Quero encontrar todos meus confrades lá. Lembrar de histórias impagáveis e rir muito com eles.

É o que sempre acontece em nossos encontros.

Marcelo Martins recebe Confraria

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
Don Oleari Corporeitcham