Coluna Aqui Rubens Pontes: meu poema de sábado
Rubens Pontes – Capim Branco/MG
Colatinense e piracicabana surgiram surpreendente numa difícil e demorada pesquisa sobre poetas do Espírito Santo.
MANTRAS DE DEBBIE VILLELA (1)
POEMAS DE DEBBIE VILLELA (2)
Um mesmo nome para duas poetas distintas.
Débora Villela
Débora Villela
Este colunista e esta Coluna fazem uma distinção pela origem e pelo estilo de escrever versos.
Revelando ser uma das Débora Villela natural de Colatina/ES (terra do Poderoso Chefão,Don Oleari) e a outra nascida em Piracicaba, São Paulo, ambas marcadas por uma convergência ditada pelos mesmos sonhos.
Uma delas (Debbie Villela, a paulista) é advogada, publicitária, pós-graduada em Relações Internacionais pela Boston University, e em Master Arts, Comunicação e Propaganda pelo Emerson College na mesma cidade norte-americana., graduada em Direito pela UNIMED, SP.
Sua auto confissão esclarece sua caminhada:
– “Nasci com um lápis no coração, regido pelo amor e pela vontade de ser feliz e de fazer outras pessoas felizes… Busquei a carreira de advogada, publicitária, sendo sempre uma grande admiradora das palavras que construo em um mundo mais humano… Minha escrita é feita com a alma e meu coração, exalo no papel a forte emoção do sentimento da vida real”.
A colatinense Débora (Debbie Vilella), escritora, letrista, professa uma sensível visão poética que ditou sua caminhada no campo da criatividade de seus esplêndidos mantras.
Mas, é doloroso constatar, lembrando velho ditado popular, que “em casa de ferreiro, espeto de pau!”
O Portal Don Oleari obteve com facilidade informações pertinentes à poeta paulista, contra dificuldades não superadas sobre a poeta colatinense: a paulista geograficamente distante, em Boston/EUA, a 1.586 quilômetros; a colatinense, ao alcance rodoviário de 135 quilômetros.
Tentativas de contatos pessoais com a poeta Débora Villela, a de Colatina, Espírito Santo, foram frustrados.
O Portal Don Oleari abre espaço, no entanto, para aplaudir a recente instalação na cidade da ALARC – Academia de Letras e Artes de Colatina, excelente instrumento para estimular a criatividade e promover a divulgação de trabalhos da inteligência local.
Uma lacuna agora em 2021 preenchida com 40 membros efetivos, entre eles nomes conhecidos como Olney Braga e Filogonio Barbosa (In Memoriam), e uma Comissão Provisória presidida por Isolina de Castro e os vice-presidentes Maraeliza Penitente, Marcos Penitente e Suely Seváltice, e Bruno Tardin ocupando sua Secretaria Geral.
A esse movimento em defesa da inteligência criativa, se articula o projeto literário “Escritos de Colatina”, da Secretaria de Cultura e Turismo da PM de Colatina, comandada pelo escritor Adilson Villaça.
Melhores tempos à vista.
A Coluna deste sábado retorna às criações na área da poesia, destacando as reflexões de Debbie Villela colatinense, expressas em mantras de profundas conexões com o que de mais sensível habita o coração dos homens.
Uma oração da poeta:
Coloquem rosas no
coração, elas dividem a solidão
da saudade.
Debbie Villela nos faz lembrar dos hai kais do nosso saudoso companheiro Marien Calixte quando se expressa:
Colho folhas para despir
seu corpo de dores.
E filosofando:
Celebre cada momento de sua vida
como se fosse um Ano Novo…
branco, leve e de esperança.
Cuide da mente como se fosse um jardim
vivenciando todas as estações do ano.
Nada supera a paz interior
ele tem perfume de amor, corpo de anjo
alma de vida eterna.
Como poema:
VIDA DE AMOR
Espirrou tanta purpurina no corpo
que um coração assimilou a diferente luz
Corpo e coração dançaram juntinhos
em rítmo compreensível aos olhos
de quem ama
E assim ficaram horas para sempre
se conhecendo na vida de amor.
Debbie Villela, paulista, brinda-nos com dois de seus poemas:
DANÇA e AMOR.
Dança
Aqui neste cantinho, dois corpos se embalam,
Em azul anis bailam livremente…
Nem de samba é o apelido, vivem só de bossa-nova;
Sussurrando suor esporádico;
Mesclam uma aquarela mista;
Nos timbres agudos entres valsas e trompetes;uva;
Que de tão fina arde nos corpos;
Amolecendo as almas;
Com a dança sagrada,
Se esvai na batida frenética,
Do ensandecido ritmo teatral,
Cujas fantasias se fragmentam nos corpos alvos,
Coladas junto ao piano velho,
Vestem a magia dos amantes,
Nas caudas envelhecidas com pés saltitantes.
Amor
De corpo total no delivery
Do amor
Das renúncias
Das dúvidas
Das alegrias
Das libertações
A vida que se constrói
Na eterna dança
no compasso em frenética evolução.
Um pio:
Piotaco de Don Oleari – Após quase duas horas pesquisando no nosso guia, herói, patrono e oráculo Gugou, por fotos das Vilella do Rubens Pontes, desisti. E me dei por satisfeito pelas imagens aí postadas. A foto de capa, arbitrei – todo Editor é arbitrário – usar uma assinatura que vale por duas. Boa leitura.
https://donoleari.com.br/revitalizacao-don-oleari-euclerio/
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