Ás vezes em reuniões de oração de alguns cristãos, uns ou outros solicitados a fazer a oração de abertura ou de encerramento dos trabalhos, se negam a orar porque não sabem fazê-lo.
Admitir que não oram por timidez é até mais aceitável do que que o argumento não saber orar. É de se imaginar que durante o ministério de Jesus aqui na terra, de tanto ouví-lo pregando e orando com desenvoltura, alguns dos seus discípulos poderiam ficar tímidos; talvez por isso eles tenham pedido: Senhor, ensina-nos a orar!
Ele, antes de ensiná-los a orar a oração do Pai Nosso, fez as seguintes observações: Na oração não usar palavras vãs e repetitivas, como os gentios e também lembrando-os que o Senhor sabe as nossas necessidades antes de nós pedirmos. Assim, ele ditou o modelo ideal de uma oração:
“Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia nos dá hoje, e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores, e não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém”.
A oração do Pai nosso, feita pausadamente, tem a duração de, no máximo, um minuto, e nela estão comtempladas todas as necessidades do crente.
Imagino que muitos não a fazem para não se comprometer com Deus, pois nela pedimos perdão e nos comprometemos perdoar aos nossos devedores, o que dificilmente fazemos. Há outros crentes que a fazem de modo decorado sem ter a mínima consciência do que prometem ao Senhor (Mateus 6:7 a 13).
Deus diz que para encontrá-lo basta buscá-lo de coração (Jeremias 29:13). Quando alguém diz não saber orar, basta considerar que orar é conversar com Deus, como se faz com um amigo, só que esse amigo é o único que nunca falha, qualquer que seja o problema colocado diante dele.
Comece logo a exercitar o hábito da oração! É bom demais!
Alencar Garcia de Freitas é jornalista aposentado
Pai nosso
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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