Política, como fazer - NEC = Nota do Editor Chefão, Don Oleari : o texto exclusivo marca o retorno do jornalista Alencar Garcia de Freitas ao convívio agora do novo Portal Don Oleari. Crítico dos maus costumes da sociedade, Garcia de Freitas sempre pautou sua vida profissional por um combate persistente aos desvios da sociedade. Temos maus políticos porque temos eleitores piores que eles. Na verdade não basta “sonhar” com políticas partidárias sérias com políticos da pior espécie metidos a fazer política séria de mentirinha.
O problema não está apenas na falta de candidatos verdadeiramente sérios e sim também na falta de eleitores sérios, responsáveis e empenhados na prática do bem público.
Se temos maus políticos é porque uma grande parcela do eleitorado é igual ou pior do que grande parte de um monte de “caras” que há anos dominam o cenário político brasileiro, aqui no Espírito Santo e no Brasil, enganando a Deus e ao mundo, com a mesma cara de pau de 20 ou 30 anos.
Com os mesmos discursos e as piores práticas políticas. E quando resolvem se aposentar já têm seus afilhados para substituí-los desde que rezem na mesma cartilha, contando, sem dúvida, com o apoio de eleitores que sejam iguaizinhos a eles, o que não lhes falta.
Política
Para fazer política partidária séria o bom seria começar lá de baixo, a partir de um eleitorado consciente, responsável, preparado e principalmente invendável, daquele tipo que não se compra e nem se vende.
Só assim, quem sabe, não haveria tanto “cara” metido a fazer política séria, mas cuja intenção é trapacear e se eternizar como político ao ponto de, morto, ainda virar nome de avenidas, praças, ruas, bairros e até mesmo de cidades.
Às vezes, quando se podia andar por aí porque ainda não existia Covid-19, a todo momento dávamos de cara com um logradouro público com o nome de algum político daqueles que, em vida, nunca fizeram política partidária séria e a gente até de se assusta.
Intencionalmente todas as vezes que escrevemos a palavra “cara”, entre aspas, é porque não conseguimos ver em políticos não sérios outro meio de tratá-los a não ser assim. Afinal, pelo que se aprende desde há muito política é uma ciência de efetivo interesse público que jamais deveria ser objeto de barganhas, como a maioria dos políticos carreiristas fazem.
No fundo, no fundo, nosso desejo era nominar neste texto muitos desses “caras” que ficamos conhecendo lá atrás; não o fazemos por dois motivos: primeiro para não correr o risco de pegar pela frente um processo de injúria; segundo, em respeito e consideração aos seus familiares, pela certeza de que os mesmos nunca participaram e jamais participariam, pelo que conhecemos deles, de qualquer esquema menos dignos.
Alencar Garcia de Freitas,
jornalista aposentado
Capixaba Vivi Motta corre 203km em 24 horas e quebra recordes
http://camarasempapel.cmv.es.gov.br/spl/parlamentar.aspx?id=48