Produção musical
“Produção musical brasileira desceu do cérebro pra bunda”, disse Veríssimo, lembra Fischer
Renato Fischer
NEC = Nota do Editor Chefão, Don Oleari | Olhei rápido, depois vi que a mensagem viera de um prezado nosso. Dizia:
“Professor Don Oleari, vez por outra escrevo alguma coisa do cotidiano. Pensei em publicá-las nalgum canto. Me lembrei do Don Oleari Portal de Notícias. Se houver espaço e se enquadrar no seu conceito editorial. Vou te mandar a primeira pra avaliação. Se passar, pode publicar. Fischer”.
Ora, ora, espaço não tem problema, na inferneti espaço é infinito. Li o textim, falei um palavrão bem sonoro e falei. Claro que passa. Além disso, qualquer coisa dum cara tão querido nosso, com certeza, Perro Perrilho, tá aprovado antecipadamente.
Disse ao Renato num áudio:
“A única Censura que praticamos aqui é que não se pode xingar a mãezinha do Editor Chefão”
Deixo a foto do Fischer bem aberta pra mostrar a assinatura do nosso grande Janc (Don Oleari).
Fiquem aí com a primeira colaboração do jornalista e médico Renato Fisher sob o título:
Multishow, Festival de Merda!
Renato Fischer
Há mais de 20 anos não acompanho a produção musical brasileira. Aliás, mundial. Parei no tempo.
Me mantenho no túnel dos anos 60, 70, 80 com alguns pulinhos no aché dos 1990. Me alimento nas plataformas musicais, onde monto minhas playlist. Não mais ouço músicas das rádios.
Esta semana, no entanto, tive a curiosidade de ver e ouvir o que se canta por aí, aproveitando o anunciado show do MultiShow transmitido pela TV Globo.
Que desgraça!
A coisa mais horrível que já vi em termos de música. Será que tô ficando velho, com rabugisse em relacao à MPB?
Ou a MPB se transformou nessa rabuja?
Me lembrei do Fernando Verissimo. Há uns 20 anos ele escreveu sobre a intoxicação que estava sofrendo com as drogas musicais daquela época.
E olha que naquela época tinhamos ao menos o Chorão, que ainda nos brindava com alguma coisa prestável.
Veríssimo disse ter chegado ao fundo do poço quando o controle da producão musical brasileira desceu do cérebro pra bunda.
Numa referência à renuncia dos cantores em produzir músicas de se ouvir (e pensar) pras que fizessem balançar o traseiro. E passaram a nos brindar com o pior do que a bunda pode oferecer: MERDA (Renato Fischer).
- Renato Fisher é radialista, jornalista, antes de ser médico – gastroenterologista. Ele se diz nascido “em Mutum Preto, capital da Região Metropolitana em que se localiza Colatina”, nossa terra.
- Trabalhou na Rádio Espírito Santo como repórter especializado em Esportes Amadores num dos períodos áureos do Departamento de Jornalismo, dirigido pelo redator desta linha aqui, atual Editor Chefão do Don Oleari Portal de Notícias. Seguiu médico, cultiva o bom humor e véias amizades, quinenqui Perro Perrilho e o locutor que vos escreve estas bem traçadas linhas. Até porque, aqui na inferneti não tem como escrever “mal traçadas linhas”. Entre as mais novas amizades ele cita, está esse tal Elon Musk.
Resumão
“Produção musical brasileira desceu do cérebro pra bunda”, disse Veríssimo, lembra Fischer
Produção musical
Edição, Don Oleari – [email protected] –
https://www.facebook.com/oswaldo.oleariouoleare
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