Proscritos
Cassar Deltan Dellagnol é uma medida medonha e desgraçadamente eivada de vícios
Sempre gostei de assistir faroestes! O filme Cavalgada dos Proscritos – já saberão a sinopse – invadiu minhas lembranças tão logo soube que o Supremo Tribunal Eleitoral (TSE) cassou o mandato do deputado federal Deltan Dellagnol, perpetrando uma ignominia dantesca contra o parlamentar e o equilíbrio moral e ético da Nação Democrática Brasileira, além de ter reduzido às cinzas o Parlamento, a quem compete exclusividade em cassar deputados federais. Enfim: a medida é medonha e desgraçadamente eivada de vícios.
Cavalgada dos Proscritos conta a história de “{…}um dos mais perigosos pistoleiros do velho Oeste: Jesse James e seu bando. O filme é repleto de ação e violentos tiroteios. Composta por vários irmãos, a quadrilha James & Younger se tornou lendária pelas ações ousadas que acabavam em banhos de sangue. {…}”.
Por causa de estranha ineficácia dos agentes da Pinkerton – que no Século XIX era o terror daquela corja – e que aqui seriam os membros do Congresso, que deveriam ao menos ser respeitados pelos malvados dos supremos – que um dia literalmente serão proscritos –os proscritos estão cavalgando forte por cima da Democracia, pisoteando-a aos cascos de seus cavalos desembestados.
Os ilegais estão abatendo a estabilidade da Nação Brasileira sob uma saraivada de desmandos.
Proscritos
O Bando de James & Younger, apesar do banditismo, internamente mantinha alguns limites no respeito a princípios éticos e códigos de honra a serem observados. Há no filme Cavalgada dos Proscritos um assalto a banco. Um dos irmãos perde o controle e acaba matando alguém considerado inocente e indefeso. Mais um intenso tiroteio e muitas mortes. O próprio Jesse James fica ferido. No abrigo, ele censura severamente o mano e o torna proscrito do grupo. Uma severa punição!
Por aqui, nossos proscritos não respeitam regras, não cumprem ordenamentos, são absolutos e opressores inomináveis. Não há quem se lhes oponha! Cavalgam impunes e imunes aos preceitos legais! Alguns pregoeiros do caos andam garantindo que no próximo ano não teremos mais o Congresso, porque eles fecharam as portas do Parlamento, e continuarão avançando vorazes. Os pregadores estão enganados: o Parlamento já está suprimido.
Lembram do Poema de Eduardo Alves da Costa? Vou resgatá-lo aqui, por que se encaixa poderosamente ao contexto e prenuncia com valiosa precisão o futuro de nossa nação, caso nada se altere. Confiram:
– Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Eduardo Alves da Costa – (Eduardo Alves da Costa) –
Dia desses, auguro, se a voz ainda ecoar em nossas gargantas, quem sabe unidos bradaremos bem forte: Independência e/ou morte! FIQUEM SEGUROS! (LB maio/2023).
Edição, Don Oleari
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