Ricardo Ferraço
Coluna PANO DE FUNDO | Don Oleari
Curioso lembrar agora que há um tempim, na hora H, Hartung, o então governador, teve que ceder às exigências da Corte da Sede da Ilha da Fantasia, então dominada pelo consórcio PT-PMDB e toda a direita do Centrão, e “pagar” uma fatura política, segundo as más línguas da época.
Cena rápida, caras enrugadas, estressadas, o governador Paulo Hartung anuncia a retirada da candidatura a governador do seu vice-governador Ricardo Ferraço, substituído pelo então candidato Renato Casagrande.
Foi um estremecimento geral. A cena política do período registrou nos bastidores o climão que restou, quanto durou, os ódios remanescentes.
Como acaba de me lembrar o prezado colega jornalista Carlos Fernando Lima “é uma conta pendente desde 2011”.
Bem recentemente, Hartung ensaiou acertar os ponteiros com o Clã Ferraço, convidando Ricardo para ser candidato pelo PSD, mas ele não topou.
“O mundo é redondo, mas tem muitas esquinas”, como costuma registrar a jornalista Lena Mara Leite Gomes.
Surpreendendo todo o mercado político, ressurge nos buxixos a possibilidade do ex-senador, ex-vice-governador, ex-candidato certíssimo, com todas as chances de se tornar o dono da cadeira número um do Anchieta Palace, voltar à cena.
E está voltando. Por obras, graças e artimanhas do “Bruxo” Enivaldo dos Anjos, como hoje sabe toda a gente mais ou menos informada da Capitania do Espírito Santo.
Enivaldo refugou sua proposta de Renato Casagrande ter um candidato a Vice do Noroeste-Norte, que começou a acalentar logo que desfraldou a bandeira da reeleição de Renato.
E começou a pensar na sucessão de 2026, sob o argumento de que Ricardo Ferraço será então o melhor articulador para a sucessão de Casagrande, em término de segundo mandato.
Como vice-governador, Ricardo será, ele próprio, o nome da vez para a candidatura a governador do ES.
Simplório assim.
A fatura estará quitada por Renato Casagrande (Oswaldo Oleari Oleare).
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