Rômulo Lacerda
NEC = Nota do Editor Chefão, Don Oleari –
O filhote de ditador Rômulo Lacerda agredindo os trabalhadores da imprensa e “julgando” a cobertura feita pelos colegas da Rede Vitória.
Fiz o comentário no feissibuqui imediatamente após o colega Caê Guimarães publicar seu texto. Reproduzo-o apenas para repercutir e não deixar cair no esquecimento fato tão lastimável e para relembrar os quesitos anotados por Caê – leia o texto dele abaixo – para as otoridades vigentes na sede da Capitania do ES.
Pergunto a todos – da direita, da esquerda, do centro, de lado e de fundos – que autoridade tem esse veriadozim medíocre de Vila Velha pra “julgar”o trabalho, uma cobertura de um jornal, uma tevê iuiscambau.
Esperemos que as questões colocadas pelo Caê Guimarães sejam consideradas pelas otoridades e que os sindicatos de classe se manifestem publicamente em defesa dos colegas e do direito do trabalhador exercer suas tarefas.
O “poblema” vai ser o dia em que nós, os trabalhadores da imprensa, resolvermos cair de porrada em veriadozim de terceira categoria pelaí, quinenqui esse medíocre Romulo Lacerda e asseclas.
É só um cenário, claro, porque ainda estamos entre aqueles idiotas que respeitam ideias divergentes, adversários e o debate civilizado entre os de boa vontade.
Que se puna esse cara pra ele aprender a virar gente (Don Oleari).
O texto copigarfado do Caê Guimarães no feissibuqui.
– Meu amigo irmão Alex Pandini, jornalista e repórter da TV Vitória/Record TV, e seu colega de trabalho, o cinegrafista José Santoro, foram ameaçados por defensores do Presidente da República em manifestação realizada hoje na cabeceira da Terceira Ponte.
O vereador Rômulo Lacerda (PTB-Vila Velha) tentou impedi-los de gravar o depoimento de uma senhora que postava um cartaz com os dizeres “Intervenção Militar Já”. Aos berros, o edil destemperado os acusou de fazer uma “cobertura parcial”.
O locutor de um dos trios elétricos presentes usou o microfone para desqualificar o trabalho de ambos. Alguns manifestantes se empolgaram com o destempero e agiram de forma igual. Atitudes inadjetiváveis, promovidas por irresponsáveis que poderiam ter causado um incidente imprevisível, incontrolável e violento.
Tudo está filmado e já foi divulgado. Cabe então perguntar:
1 – O que a justiça fará?
2 – O que a Câmara de Vila Velha fará?
3 – O que a emissora fará?
4 – Por que a Guarda Municipal, presente o tempo todo, demorou a intervir?
5 – O fato do evento ter flopado potencializou o destempero dos manifestantes? Eles eram menos de 3 mil.
Para descontrair um pouco (o humor é a delicadeza do desespero – Mirian Batucada).
1 – A manifestante com o cartaz pedindo intervenção militar justificava estar ali lutando por liberdade. Para além da óbvia contradição, não deve ter percebido que teve sua fala calada pelo edil destemperado.
2 – Uma faixa longa estendida entre os grandes buracos da manifestação trazia grafada a palavra Liberdade.
3 – A manifestação foi em Vitória, o incidente em Vila Velha. A Terceira Ponte é uma das conexões da ilha com o continente. Quando perceberam a flopada homérica, os organizadores convocaram os manifestantes de Vitória, que esperavam desolados e isolados seus correlatos, a fazer o percurso contrário e voltar. “É pra sair melhor na foto e na tv”, quase consigo ouvir alguém dizer.
Toda solidariedade ao Alex e ao Santoro nesse momento. O episódio é uma aberração. E um atentado ao processo civilizatório – corroído pelo ódio e a burrice – que a duras penas tentamos manter de pé.
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