Search

Coluna SPORTOTAL – Matheus Thebaldi | Tóquio 2020: os Jogos Olímpicos mais desafiadores e calculados da História | 23/7

tóquio
matheus-10.png
Matheus Thebaldi

Tóquio 2020: os Jogos Olímpicos mais desafiadores e calculados da História

Coluna SPORTOTAL – Matheus Thebaldi

 

A emoção olímpica está de volta. Após os Jogos da Rio 2016, que vão deixar saudades eternamente nos corações dos brasileiros, os Jogos Olímpicos de Tóquio já são considerados os mais desafiadores da história. Após um ano de atraso, com muita luta e resiliência para todos os cidadãos do mundo, chegou a hora de vibrar, torcer e descarregar toda esta tensão adquirida até aqui. É hora de celebrar o presente e analisar o passado.

Para todos que vivem um misto de sentimentos, os Jogos Olímpicos, desde o seu começo, revelaram sentimentos contraditórios. Enquanto uns vibravam, outros choravam. Afinal, dizem que o herói Hércules, filho do deus Zeus, após 12 anos de condenação, foi forçado a limpar os estábulos do rei Áugias. A façanha foi tamanha que ele inaugurou os Jogos da cidade de Olímpia. Isso em 776 a.C.

De lá para cá, os Jogos Olímpicos foram alvo de disputas e conflitos entre países que tentaram (ou fizeram de fato) atrapalhar a realização da competição. Duas Guerras Mundiais, cancelamentos, massacre em Munique, apartheid, boicotes, Iugoslávia banida e disputa entre a China e Taiwan. E agora, COVID-19.

Então, para ajudar na hora da torcida, a Betfair.net desenvolveu um conjunto de análises para descobrir os favoritos em diversas competições. Começando pela maior disputa: qual será o país que conquistará mais medalhas de ouro?

De acordo com as análises, a competitividade entre a China e os Estados Unidos, que hoje existe em diversas áreas, também se refletirá no topo do quadro de medalhas.

Sem a participação da Rússia, punida por doping, a China é a maior candidata a disputar com os norte-americanos pela maior quantidade de medalhas. Vale lembrar que na Rio 2016, o quadro de medalhas  terminou assim: Estados Unidos em primeiro com 46 ouros, Grã-Bretanha, em segundo, com 27 e a China em terceiro, com 26 ouros.

Nos Jogos de Tóquio, a Betfair.net aponta que os Estados Unidos vão ficar em primeiro de novo com 92% de chances. Em segundo, vem a China, com 18% de probabilidade de liderar o quadro de medalhas de ouro; em terceiro, aparece o país-sede, Japão, com 4% e por último a Grã Bretanha, com 2,5%. Portanto, os norte-americanos devem ganhar de sobra.

E como fica o Brasil nesta história? Bem, o Brasil aparece com 0,2% de chances de chegar ao topo do pódio do quadro de medalhas. Em 2016, o então país-sede terminou o torneio em 13º lugar no quadro geral de medalhas com 7 medalhas de ouro, à frente das nações favoritas da época Espanha, Canadá, Cuba e África do Sul.

Surf brasileiro promete tubo dourado 

Por outro lado, há modalidades em que o Brasil aparece bem cotado em Tóquio. A recente incorporada modalidade nos Jogos, o surfe, aponta ouro para o surfista brasileiro Gabriel Medina. O cenário está favorável para o surfista de 27 anos e vários recordes na carreira. Gabriel está com 38% das maiores chances de ganhar o ouro na prova individual masculina.

O também brasileiro Ítalo Ferreira, natural do Rio Grande do Norte, tem 28% de chances de ganhar ouro na mesma prova. O norte-americano John John Florence possui 7%. Com este panorama, o Brasil terá 65% das maiores chances de conseguir ouro na categoria masculina.

Na feminina, Tatiana Weston-Webb, gaúcha, aparece em quarto lugar com 14% de chances de ganhar um ouro. Segundo os cálculos, ela é superada pela norte-americana Carissa Moore (33%), a australiana Sally Fittzgibbons (20%) e a também natural dos Estados Unidos Caroline Marks (16%).

Fúria de gigantes no vôlei de quadra

O vôlei de quadra promete fortes emoções aos brasileiros. Segundo as análises da Betfair.net, a Polônia vai dar muito trabalho aos adversários, e tem 34% de chances para conseguir a medalha de ouro na disputa masculina do vôlei de quadra. O Brasil aparece em segundo, com 25% de chances de conquistar o título olímpico e os Estados Unidos com 15%.

No vôlei de quadra feminino, a China lidera com 33% de chances de ganhar o ouro. E é precedida pelos Estados Unidos, 28%; Itália, com 20% e Sérvia com 16%. O Brasil aparece em quarto com 12% de chances.

Esta Olimpíada tem tudo para ser provavelmente mágica!

 

https://donoleari.com.br/alison-estreia-em-toquio-nesta-sexta/tóquio

https://www.escrevendoofuturo.org.br

tóquio

Don Oleari - Editor Chefão

Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
Don Oleari Corporeitcham

Posts Relacionados