Um trunfo
Coluna PANO DE FUNDO |
Bastidores políticos
Governador Casagrande está numa encruzilhada? Ou guarda na manga um trunfo?
À medida que o ano se inicia, trazendo consigo as eleições municipais, o governador Renato Casagrande vislumbra um cenário mais pacífico, trabalhando para conter a ascensão de adversários.
Sua estratégia? Participar ativamente das articulações políticas, buscando eleger o maior número possível de prefeitos em todo o Espírito Santo.
No entanto, um ponto focal emerge: as eleições na capital. Vitória, com sua influência econômica e visibilidade estadual, é palco do embate entre o atual prefeito, Lorenzo Pasolini, e o grupo aliado do Governador do Estado.
Vê-se ai, à distância, longe dos holofotes locais e regionais, um Paulo Hartung, que parece dar suporte ao jovem prefeito Lorenzo Pazolini, criando uma sombra para um eventual episódio da série O Retorno.
O desafio para Casagrande é equilibrar suas alianças políticas, que agregam todas as vertentes. Como desagradar aliados como o PT, não apoiaando João Coser para prefeito da capital?
Como trilhar esse caminho, acenando com bandeiras vermelhas, enquanto busca apoio de prefeitos conservadores do interior? E ainda, como virar as costas para o candidato de sua própria base, liderada pelo seu próprio Vice-governador Ricardo Ferraço, que é o esteio da campanha do ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas?
Tem uma saída? A resposta é simples. O verão político no Espírito Santo indica termômetro com temperatura elevada. Abril, prazo para decisões, se aproxima.
O Governador Renato Casagrande se encontra na encruzilhada: persistirá em sua estratégia, mantendo o deputado Thyago Hoffmann como sua carta na manga? Colocará seu correligionário no pleito, justificando o apoio ao seu partido, o velho PSB e, assim, evitando desagradar seus aliados?
Um trunfo
Hoffmann, figura de confiança do Governador, não hesitará em assumir a candidatura, aproveitando o amplo espaço no programa eleitoral gratuito na TV para impulsionar sua visibilidade política no Espírito Santo.
Será esse o trunfo necessário? No jogo político, nem sempre as peças se movem conforme o planejado, já que as emoções muitas vezes se sobrepõem À lógica. Como canta Roberto Carlos, “Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi”.
E na política são as emoções dos eleitores que determinam o rumo das urnas. Não há ciência exata nos pleitos! Será mesmo um trunfo? Respostas, teremos aqui ao longo do percurso (Edilson Lucas do Amaral).
Edilson Lucas do Amaral é analista político e profissional de Marketing.
Um trunfo
Edição, Don Oleari – [email protected] –
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