AQUI RUBENS PONTES – Meu poema de sábado
O que pode haver em comum entre duas cidades – Xapuri e C. do Itapemirim – separadas uma da outra por mais de 4 mil quilômetros de distância?
O Portal Dom Oleari tem a resposta e a Coluna confirma a instigante convergência de múltiplos talentos locais atuando numa frente comum da criativa inteligência humana no campo intelectual..
São duas cidades de perfil geográfico distinto entre outros 5 mil 570 municípios brasileiros, numa área geográfica de 8.510.545.538 quilômetros quarados abrigando 213,3 milhões de habitantes, como nos passa o IBGE.
Cachoeiro do Itapemirim e Xapuri.
Uma dessas cidades é capixaba; a outra é acreana.
Não encontramos exemplos similares em cidades do porte assinalado em nenhum outro ponto do território brasileiro.
Xapuri, no Acre, Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo., cada uma delas no limite dos seus contornos geográficos, terra de nascimento de personalidades que dobraram fronteiras e tiveram seus nomes alçados a uma dimensão nacional.
A exploração dos seringais e seus desdobramentos, principalmente por homens do Nordeste, levaram no tempo o Brasil a anexar o território do Acre, área boliviana.
Ouro, cana de açúcar e café foram chamamento para que imigrantes italianos, alemães e brasileiros de outras plagas se fixassem no sul do Espírito Santo, ali plantando as bases para a criação do importante polo econômico.de Cachoeiro do Itapemirim.
Entre personalidades nascidas em Xapuri que marcam presença na história brasileira figuram Adib Jatene, Armando Nogueira, Chico Mendes, Glória Peres, Jarbas Passarinho, Francimar Barroso, Abel Viana de Oliveira, Antônio Pedro Mendonça, Nei Lopes.
Outros mais: Celio Khouri, Nazaré Gadelha, Sansão Campos Pereira, Ocelio Medeiros, professor universitário, contemporâneo de Armando Nogueira, Jarbas Passarinho e Adib Jatena, poeta de uma nova geração de autores xapurianos, autor do poema de cordel que o Portal publica nesta edição – “Após os balaços, balada para Chico Mendes”
Cachoeiro do Itapemirim, do lado de cá, ao Sul do Brasil e do Espírito Santo, não deixou por menos.
Além de Rubem Braga, o maior cronista brasileiro de toda uma geração, Cachoeiro do Itapemirim deu ao Brasil, além dele, figuras como Sergio Sampaio, Roberto Carlos, Marly de Oliveira, Raul Sampaio, Carlos Imperial, Jece Valadão, Darlene Glória, Joelma, Luz del Fuego, Carlos Imperial.
E para nós, do Portal Don Oleari, um dos maiores nomes da nossa poesia, ocupando lugar de destaque no “podium” dos vates brasileiros, Newton Braga.
É dele o poema “Fraternidade”, imperdível – que incluímos na Coluna para nos fazer simbolicamente dançar uma polka com o poeta de Xapuri
Rubens Pontes
Capim Branco, MG
“Fotogarfada” na inferneti Pico do Itabira, um dos maiores símbolos de Cachoeiro de Itapemirim, “a capital secreta do mundo”.
Xapuri
https://www.viagensecaminhos.com/2019/12/cachoeiro-de-itapemirim.html