Leonece Barros: Caindo de Maduro

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leonece barros, jornalista

…Não fiquei surpreso com a aproximação carinhosa entre o daqui e o narcotraficante, foragido da Justiça dos Estados Unidos da América, e ditador venezuelano chamado Nicolás Maduro Moros – o Maduro.

Sempre soubemos da afinidade pérfida entre ambos. Causou indignação, mas não espanto a indiferença da Polícia Federal – parceira da Interpol – em não cumprir o Arrest Warrant – um mandado de prisão, no caso, contra Maduro.

Ao preferir ignorar o fato, penso que ela enfraqueceu a parceria com a Polícia Internacional e, estranhamente, abriu mão de uma recompensa em torno de R$75.000,00,00 (Setenta e cinco milhões) de reais.  Não se surpreendam se daqui a pouco, mercenários da Venezuela invadirem o território brasileiro para resgatar refugiados.

Quanto ao chamego entre o daqui e Maduro, preciso relembrar: “aves da mesma plumagem, minha gente, sempre voam juntas”!

Nunca vemos pombos voando com canários, rolinhas ou urubus; nem marrecos com águias ou falcões! Os empenados só voam com os membros do seu próprio bando. O Brasil está exposto ao mundo! Dia desses era o país das expectativas. Rapidamente transformou-se no país das imperfectivas e prenúncio do caos. Bem disse o senador Marcos do Val a respeito dessa tragédia. Confiram:

“Os países democráticos vão parar de comprar produtos brasileiros. Vão parar de investir no Brasil montando empresas. Quem é louco de abrir empresa em um país comunista e o governo tomar? Vai ter desemprego, caos, aumento de criminalidade. Gente, a vinda desse criminoso para cá, sendo recepcionado pelo presidente Lula, é uma mensagem enviada para o mundo. Uma destruição de imagem que vocês não fazem ideia”.

Apesar de indignado, não foi surpresa ver nossos acondicionados militares perfidamente abrindo honras ao facínora venezuelano! Foi fácil entender a postura deles: afinal, de certo tempo até então, eles adquiriram vasto know how nesse tipo de procedimento!

Barros

Penso que o verdadeiramente estressante no episódio Brasil/Nine/Maduro, foi ver com que tamanha desenvoltura, nós – a nação brasileira – temos sido afrontados, desrespeitados, aviltados e achincalhados. A falta de senso e escrúpulos está escancarada entre infiéis! Não resta a quem eles temam! Nem mesmo o povo lhes causa temor. Quanto a nós, lamentavelmente, não se percebe unidade na indignação.

Revoltante o cenário violento e autoritário que abusiva e absurdamente submeteu a jornalista brasileira, Delis Ortiz, a uma violenta agressão física: ela foi brutalmente esmurrada ao plexo torácico. Além de ter a respiração entrecortada, sofreu esmagamento na prótese mamária.

Barros

Penso que sua maior dor, até agora, tem sido ver seus pares tratarem o caso com indiferença. Estão, no geral, calados! Percebe-se que ela foi golpeada no externo e a grande mídia, na Rima da Glote. Ela respirou com dificuldade, mas a imprensa, perdeu a voz e a dignidade. Ela ficou só, abandonada e por certo relembrando Rui Barbosa que disse: “A palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade”,

Que prostração medonha se nos acometeu, minha gente! É chocante ver que não há mais o pendor patriótico nas Forças; nem justiça entre os que deviam ser praticantes do que é justo. Não há autonomia nem representatividade entre os que deveriam falar em nome do povo. Não restam distinção nem harmonia entre os poderes. Findou o respeito à Constituição Federal! Evaporou-se o poder do povo e a dignidade da Nação!

Barros

Não é preciso ser fruticultor para saber que ao amadurecer, os frutos caem ao solo e, não encontrando terreno fértil e condições adequadas ao germino, apodrecem. Sendo assim, não se reproduzem e minam o potencial frutífero. Como bananeiras, estamos sendo golpeados a certa altura dos nossos troncos, contudo, parecemos incapazes de recrudescermos. Estamos maduros só que simplesmente despencados em terreno, parecido infértil. Nosso apodrecimento desenvolve-se veloz! Até quando nos manteremos imprestáveis e caindo de maduros?!

Rui Barbosa disse que “Não há nada mais relevante para a vida social que a formação do sentimento de Justiça”.

Barros

Precisamos manter audível a nossa voz e recomposto nosso senso de justiça e amor à pátria! FIQUEM SEGUROS! (LB. 03/06/2023).

https://twitter.com/donoleari

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
Don Oleari Corporeitcham