Capitã Estéfane
PERFIL: Capitã Estéfane, Vice-prefeita de Vitória/ES
Ronaldo Chagas Vieira – Correspondente comunitário
Nesta segunda-feira, 22, tive o prazer de conhecer e almoçar com a vice-prefeita de Vitória (ES), a Capitã Estéfane. Uma comida saborosa, acima de tudo um papo agradável, com uma mulher guerreira, que tem uma história de vida, pautada por lutas, barreiras, conquistas, e acima de tudo, muita persistência e determinação.
Ela é extremamente ligada às questões sociais da cidade de Vitória, a nossa capital. Em pouco tempo, ultrapassou os 10 mil seguidores no Instagran. O rápido crescimento mostra o carinho que parte expressiva da população tem com o seu mandato.
A vice-prefeita Capitã Estéfane esteve recentemente na Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim, acompanhada da Dona Edna para realizar a doação dos livros que compunham o acervo pessoal do sr. João Alfredo Lopes Neto, esposo falecido da doadora, que foi servidor público por mais de 30 anos e trabalhou em bibliotecas do município de Vitória. Estéfane tem um especial apreço pela literatura e pela preservação da nossa história.
E ela não para. Exerce o mandato de forma participativa, costumeiramente se reúne com a comunidade. Quando esteve na rua João Papa XXIII no bairro Jucutuquara para ouvir as demandas da comunidade, deixou a comunidade feliz. A moradora Rosana Bastos fez as honras da casa, demonstrando alegria e abrindo as portas para a vice-prefeita. André Junior agradeceu o apoio. Nilsa Sot agradeceu a atenção e o respeito da vice prefeita com a comunidade, em nome da Associação de Moradores,
Ela prestou solidariedade à família do pequeno Guilherme, de 4 anos, que se acidentou no skate Park do Bairro São José. Foi presencialmente visitar a família.
A prefeitura de Vitória colocou à disposição as Secretarias e toda a estrutura para prestar todo tipo de assistência necessária à família
“Eu também, enquanto vice-prefeita, cidadã e mãe, me coloquei à disposição para qualquer tipo de necessidade da família”.
Segundo Estéfane, se lançar na política nunca fez parte de seus planos, mas encontrou nela o caminho para a transformação da realidade de muitas comunidades da da capital capixaba.
“Vi que por meio da política eu poderia transformar a minha realidade e a de muitas comunidades da nossa capital”.
Em minha análise pessoal, a presença da Capitã Estéfane na chapa do Delegado Lorenzo Pazolini abriu espaços nas periferias, onde sempre desenvolveu um trabalho ligado às questões sociais, envolvendo entidades comunitárias e religiosas. E na área militar, marcando forte presença entre a tropa. Não foi somente o fato de ser negra, da periferia, mas acima de tudo, o caráter e dinamismo nos serviços já prestados à sociedade.
No período eleitoral o então candidato Delegado Lorenzo Pazolini, disse:
“Uma honra estar ao lado da Estéfane. Uma mulher de honra, vencedora, com uma linda história de vida que certamente vai nos ajudar a mudar a cara da cidade. A escolha da capitã se deu pela sua competência, caráter, valores éticos e morais e a motivação de querer sempre transformar o ambiente ao seu redor”.
Hoje ela é cobiçada por partidos, em busca de um lançamento ao parlamento. Não descarta, mas também não confirma. Apenas diz que está à disposição do povo, a quem deseja servir, fazendo sempre o melhor. Contudo, está focada no cumprimento do mandato para qual foi eleita.
Estéfane da Silva Franca Ferreira é mineira, mas cresceu na região do bairro São Pedro, em Vitória. A republicana é casada e mãe de um menino de um ano e três meses. Durante toda a vida estudou em escolas públicas municipais da capital capixaba.
Com o sonho de ingressar na Polícia Militar do Espírito Santo, Estéfane começou a trabalhar bem cedo. Foi manicure e atendente de telemarketing. Aos 18, iniciou a carreira militar como soldado e três anos mais tarde se formou no Curso de Formação de Oficiais – Bacharelado em Ciências Policiais e Segurança Pública.
Segundo Estéfane, se lançar na política nunca fez parte de seus planos, mas encontrou nela o
A Vice-prefeita de Vitória foi a primeira mulher da família a entrar para a polícia militar e ter um curso superior. Ela é também bacharel em Direito e pós-graduada em Direito Militar.
Capitã Estéfane