Compra de votos
Escândalo eleitoral em Apiacá: compra de votos e fraude no SUS podem gerar anulação do resultado das eleições
COLUNA PANO DE FUNDO |
POLÍTICA \ BASTIDORES
DA REDAÇÃO DON OLEARI PN – Com informações da Coligação PSD/PP
Capa: Ricardo Figueiredo, vice eleito; Rúbia Figueiredo, tia do vice vereadora eleita; Marcio Kéres, Prefeito eleito
Diego Pedrosa, da coligação:
“Márcio Keres é um réu reincidente, um criminoso de carreira, que já teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos e formação de quadrilha.
A eleição de Apiacá, no extremo Sul do Espírito Santo, na divisa com o Rio de Janeiro, pode ser anulada devido a sérias acusações envolvendo compra de votos, abuso de poder político e econômico, além de fraudes na transferência de títulos eleitorais com manipulação do SUS.
A denúncia, apresentada pela coligação PSD e PP, revela um esquema criminoso organizado que teria favorecido a candidatura de Márcio Keres (PSB), eleito prefeito por uma margem estreita de votos.
Segundo os documentos do processo em trâmite na 44ª Zona Eleitoral, o esquema envolveu o uso indevido do sistema de saúde pública municipal.
De acordo com relatos e provas documentais, eleitores receberam carteirinhas municipais do SUS de forma fraudulenta, emitidas pela Secretaria de Saúde de Apiacá.
A Secretária Municipal de Saúde, Flávia Basílio Zanardi, teria participado ativamente do esquema em troca de apoio político para o grupo do então candidato a prefeito, Márcio Keres, do qual ela fazia parte.
Testemunha-chave comprova esquema
Um dos principais elementos de prova do caso é o depoimento de uma eleitora que teria sido abordada pela equipe de Márcio Keres.
A testemunha, residente em Mimoso do Sul, relatou ter recebido a promessa de tratamento médico, incluindo uma cirurgia, caso transferisse seu título eleitoral para Apiacá.
Documentos indicam que um comprovante falso de residência foi produzido com a ajuda de uma funcionária do vice-prefeito eleito, Ricardo Figueiredo, de sua esposa Damares e do próprio candidato Ricardo.
A fraude também contou com a participação de Rúbia Figueiredo, vereadora eleita e tia de Ricardo, que intermediou o processo e facilitou a emissão da carteirinha municipal do SUS.
O documento, emitido de maneira fraudulenta pela Secretária de Saúde, foi fundamental para validar a transferência do título eleitoral da testemunha.
Eleita vereadora, Rúbia teria se beneficiado da fraude para angariar votos para sua candidatura, o que pode também resultar em sua cassação.
Para o candidato denunciante, Diego Pedrosa, a fraude eleitoral está amplamente documentada:
“Há provas claras de falsidade ideológica, com o uso indevido de serviços públicos para manipular o resultado da eleição. Transferências fraudulentas de títulos e a promessa de benefícios médicos violam frontalmente a legislação eleitoral e comprometem a legitimidade do pleito. A participação direta dos candidatos citados e de seus familiares próximos e ao grupo político deixa ainda mais clara a existência de um esquema criminoso organizado.”
Impacto na eleição e clima de instabilidade
A denúncia aponta que 574 títulos eleitorais foram transferidos de forma irregular, o que, segundo a acusação, foi decisivo para a vitória de Márcio Keres.
Caso esses votos ilícitos sejam desconsiderados, o resultado da eleição seria diferente.
“Não podemos aceitar que um pleito tão disputado seja contaminado por tamanha ilegalidade”, afirma Diego Pedrosa.
Diego Pedrosa continua:
“Márcio Keres é um réu reincidente, um criminoso de carreira, que já teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral por compra de votos e formação de quadrilha. Mais uma vez, ele repete o mesmo crime de corrupção eleitoral e formação de quadrilha, os mesmos que já o condenaram anteriormente, inclusive pela Polícia Federal e pelo STF.”
Pedrosa finaliza:
“Infelizmente, a história de corrupção na Prefeitura se repete em Apiacá, uma cidade que já sofreu tanto este ano, após a maior tragédia nas enchentes que enfrentamos. Agora, enfrentamos outra luta: combater essa quadrilha em Apiacá, que assalta os cofres públicos e transforma a política em um verdadeiro balcão de negócios. Como fizemos nos últimos quatro anos na Câmara, seguiremos firmes, defendendo a moralidade e a justiça.”
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