Edilson do Amaral | O Crepúsculo do Poder

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Crepúsculo do Poder

Crepúsculo do Poder, vácuo, vazio, popularidade em elevado índice de baixa. O ocaso?

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POLÍTICA \ BASTIDORES

edilson-lucas-do-amaral-outra-pra-assinatura-nova.jpg 11 de janeiro de 2025 15 KB
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EDILSON LUCAS DO AMARAL

Houve um tempo em que os primeiros acordes de O Guarani, de Carlos Gomes, marcavam o início do noticiário radiofônico.

Para muitos brasileiros, soavam como um aviso incômodo: era hora de desligar o rádio para evitar as manchetes vindas de Brasília.


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18 de fevereiro de 2025
19 KBA política nacional, para o cidadão comum, era um cenário previsível de promessas recicladas e bastidores nebulosos.

Hoje, o jogo mudou. Brasília está na boca do povo, mas não mais como um rumor distante e inatingível.

As redes sociais, os vazamentos incessantes, os embates públicos entre os poderes – tudo isso forçou a população a encarar a política de frente, ainda que entre névoas de desinformação e interesses ocultos.

Agora, ao invés de fugir, o brasileiro para para ouvir, para questionar, para buscar verdades.

E a verdade, hoje, é que o governo Lula atravessa sua maior tormenta. Jamais, em seus três mandatos, o presidente esteve tão fragilizado politicamente.

A crítica não vem apenas da oposição, mas também de dentro de sua própria trincheira. O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o célebre Kakay, traduziu esse momento com precisão:

“O Lula do terceiro mandato, por circunstâncias diversas – políticas e principalmente pessoais – é outro. Não faz política. Está isolado. Capturado. Não tem ao seu lado pessoas com capacidade de falar o que ele teria que ouvir. Não recebe mais os velhos amigos políticos e perdeu o que tinha de melhor: sua inigualável capacidade de seduzir, de ouvir, de olhar a cena política.”

Lula, que em outras eras sabia como poucos a arte de construir alianças e manter o pulso do poder, vê agora sua aprovação derreter.

E, se há algo que o Partido dos Trabalhadores nunca cultivou com eficiência, foi uma sucessão clara e estruturada. Bolsonaro tem seu eleitorado fiel e possíveis herdeiros.

Michelle Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, senadores e líderes já ensaiam ocupar o vácuo do ex-presidente na oposição.

Já o PT, mesmo após décadas de protagonismo, carece de figuras capazes de se lançar naturalmente ao embate nacional.

Na última sexta-feira, 14, o Datafolha lançou uma nova pedra nesse tabuleiro turbulento: apenas 24% da população aprova o governo Lula.

É o pior índice de seus mandatos. Seria esse o prenúncio de uma derrocada eleitoral em 2026?

Os próximos movimentos dirão. O que é certo, porém, é que o país já não desliga o rádio. O brasileiro escuta, analisa e, no compasso da política, aguarda o próximo ato.

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
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