Dólar hoje: moeda americana recua em linha com o exterior

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Fechamento de mercado

bazzo-2-e1698441533406.jpg 27 de outubro de 2023 55 KB
luiz felipe bazzo
Luiz Felipe Bazzo, CEO do Transferbank |  análise da semana, dia a dia 

O dólar fechou em alta na segunda-feira (8), à medida que investidores se preparam para uma semana recheada de indicadores. O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, também subiu.

Na terça-feira (9), o dólar à vista fechou em queda ante o real, apagando os ganhos da véspera, enquanto investidores digeriam as falas do presidente do Federal Reserve (Banco Central dos EUA), Jerome Powell, perante o Congresso Americano.

Na quarta-feira (10), o dólar voltou a surpreender e abriu o pregão abaixo de R$ 5,40. Às 10h30, a moeda americana já era negociada a R$ 5,37, o que representa 0,71% a menos do valor da véspera.

Desde a semana passada, o dólar vem chamando atenção por sucessivas quedas. O Ibovespa fechou próximo da estabilidade na quarta-feira, com ligeira alta de 0,01%, a 127.218 pontos. No entanto, a bolsa devolveu os ganhos, ficando próxima do zero a zero.

O movimento foi puxado por ações de peso como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), que encerraram em terreno negativo.

Esse movimento contrasta com as firmes altas em Nova York, onde os índices S&P 500 e Nasdaq voltaram a quebrar máximas históricas, tendo como pano de fundo as falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

Muito desse aumento nas expectativas está relacionado a temores quanto à condução da política fiscal e monetária, de que o governo pudesse ter dificuldade para atingir o arcabouço fiscal ou de que o Banco Central (BC) passasse a ser mais leniente com a inflação a partir de 2025.

Na quinta-feira (11), o dólar à vista fechou em alta no Brasil, com profissionais do mercado citando, para justificar o movimento, certo esgotamento da queda mais recente das cotações e alguns efeitos técnicos sobre o real do forte avanço do iene no exterior.

A alta do dólar ante o real ficou na contramão da queda da moeda norte-americana ante a maior parte das demais divisas nas outras praças, onde as cotações reagiram aos dados mais favoráveis da inflação dos Estados Unidos.

Hoje (12), o dólar abriu em queda, conforme investidores seguem atentos ao cenário fiscal brasileiro e ao quadro de juros nos Estados Unidos.

No exterior, o foco continua com os sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve na condução da política monetária dos Estados Unidos, após a inflação do país ter vindo abaixo do esperado.

As taxas de juros norte-americanas continuam no radar dos investidores nesta sexta-feira (12), principalmente após os bons resultados da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, divulgados na véspera.

A inflação ao consumidor benigna de junho vem na sequência de outros dados menos pressionados de inflação e atividade, o que levou os mercados a acreditar que o Federal Reserve começará a cortar os juros em setembro, após sinalizá-lo na sua próxima reunião de política monetária em julho.

O Ibovespa hoje sustenta a série de altas pela décima sessão consecutiva, retomando o nível dos 128 mil pontos após quase dois meses. A valorização tem amparo nas bolsas americanas, que sobem apesar do avanço maior do que o esperado pelo indicador de inflação americano divulgado nesta sexta-feira.

Contudo, os ganhos são moderados em parte pela cautela fiscal e agenda escassa. A flutuação do Ibovespa hoje reflete a expectativa dos investidores em relação aos ativos e aos cenários interno e externo. Quando a pontuação do índice Ibovespa sobe, significa que, na média, as ações que o compõem se valorizaram. O movimento de queda indica que boa parte dos papéis fechou o dia no vermelho.

Às 14h10m, o principal indicador da B3 subia 0,40%, aos 128.806,23 pontos, oscilando entre máxima de 128.733,28 e mínima de 128.002,39 pontos.

Perspectivas de mercado indicam ventos contrários crescentes no mercado de celulose, sugerindo uma correção de preços para baixo no curto prazo.

A dinâmica do mercado tem divergido entre as regiões, com a América do Norte mostrando um desempenho mais duradouro, a Europa indicando sinais de resfriamento da demanda e os preços na China caindo ainda mais no início de julho.

Do lado da oferta, observam-se interrupções contínuas no fornecimento, enquanto novas capacidades estão se aproximando da entrada.

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Edição, Don Oleari – [email protected]

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Luiza Dammann

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
Don Oleari Corporeitcham