Dor ciática: médico Lourimar Tolêdo, ortopedista do Ráquis Instituto da Coluna, fala sobre sintomas |1/12

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Dor ciática
Pugilista Mike Tyson sofre dessa dor e diz que às  vezes ela o impede de falar e caminhar.

A dor ciática é um problema muito comum. Pode aparecer em pessoas que realizam atividades esportivas, donas de casa, pessoas que trabalham com mão de obra pesada ou até mesmo em pessoas sedentárias. O desconforto chega a ser insuportável em alguns casos e pode aparecer sintomas  no quadril, nas nádegas, podendo ir até a ponta do pé.

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dor no ciático

O ex-pugilista Mike Tyson é um dos que sofrem com o desconforto. Recentemente, ele apareceu em uma cadeira de rodas, causando preocupação em fãs e admiradores. Rapidamente, ele explicou que sofre de dor ciática e que o problema se intensifica vez ou outra, impedindo-o de andar e até de falar.

O médico Lourimar Tolêdo, ortopedista do Ráquis Instituto da Coluna, lista os principais sinais da dor:

– Dor que irradia por toda a região posterior da coxa e da perna e termina ao nível do tornozelo ou do pé;

– Desconforto na perna em forma de choque, queimação ou formigamento;

– Dificuldade em manter a coluna ereta e sensação de incômodo ao andar;

– Dor intensa no fundo das costas e no glúteo, podendo apresentar piora ao espirrar ou tossir;

– Em quadros mais graves, pode ainda haver perda da sensibilidade e força motora e perda do controle do intestino e da bexiga.

Dor ciática, Prevenção

Para prevenir o problema, o médico recomenda a realização de atividades físicas supervisionadas, após avaliação médica.

“Outra dica é manter uma boa postura, tanto no trabalho quanto em casa. A alimentação saudável também fortalece os ossos e a saúde em geral, sendo uma excelente forma de prevenir a dor ciática”, afirma.

Ao levantar peso, é necessário ter atenção.

“Respeitar os limites corporais, que variam de acordo com o condicionamento físico de cada um, é fundamental. Durante o levantamento, o recomendado é usar a força dos membros inferiores, com o intuito de não sobrecarregar a região lombar”, orienta.

Tratamento

O especialista esclarece que esses sintomas podem desaparecer sozinhos, sem a necessidade de um tratamento específico. Porém, caso os sinais sejam fortes ou persistentes, é importante buscar ajuda médica especializada e de um Fisioterapeuta.

“Existem algumas situações específicas que devem ser observadas com atenção: dores leves que duram mais de uma semana, desconfortos súbitos, incômodos em consequência de acidentes e febre e dificuldade no controle da bexiga ou do intestino associados aos demais sintomas”, explica Lourimar Tolêdo.

Pessoas que usam corticoides, imunossupressores e que tenham osteoporose também devem redobrar a atenção, conforme o especialista.

Perfil

O Dr. Lourimar Tolêdo é ortopedista e atua no Ráquis Instituto da Coluna. Ele realiza cirurgias complexas e de grande porte para o tratamento de deformidades, fraturas e tumores vertebrais, além de intervenções minimamente invasivas, indicadas para alterações que causam dor e incapacidade física.

Dedicado também à educação médica, coordena a especialização médica em coluna e, há mais de 10 anos, é responsável pelo serviço de cirurgia de coluna do Hospital Meridional Serra. Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Society of Lateral Access Surgery (Solas), Society for Minimally Invasive Spine Surgery (SMISS) e North American Spine Society (NASS).

Edição Don Oleari

Com Vera Caser Comunicação

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
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