Dor de cabeça: neurologista Renata Ramina Pessoa explica como identificar as primáras ou secundárias | 11/5

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Dor de cabeça

 

Dor de cabeça pode ser apenas um incômodo momentâneo, mas pode ser um indício de algo mais grave.

Desde um pequeno desconforto ao final de um dia cheio até a enxaqueca, é difícil escapar de uma dor de cabeça. Um levantamento realizado em 2022 pelo The Journal of Headache and Pain, periódico inglês especializado em dores de cabeça, revelou que mais da metade da população mundial já sentiu dor de cabeça em algum momento.

As dores de cabeça são divididas em duas classificações, explica a neurologista  Renata Ramina Pessoa:

“As primárias, quando a dor de cabeça é o próprio problema, como a enxaqueca; e as secundárias, que podem ser indicadores de algum outro problema, como ressaca e sinusite, ou algo mais grave, como um tumor ou sangramento na cabeça”.

 african-american-man-employee-suff-2022-05-01-23-42-40-utc-1-1-1-scaled-e1683827831497.jpgA médica neurologista e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Renata Ramina Pessoa revela que as primárias são mais usuais e, dentre elas, a mais frequente é a dor tensional episódica, aquela que geralmente aparece no final do dia, que incomoda, mas que a pessoa consegue fazer suas atividades do dia a dia.

Das dores secundárias, as mais comuns são as causadas por ressaca, sinusite e febre, diz a médica.

Além dessas, existem outras causas simples para as cefaleias, como a dor causada pela falta do uso de óculos de grau para as pessoas que necessitam do acessório. “Quando a visão não está corrigida adequadamente, o cérebro precisa trabalhar mais para compensar essa deficiência visual, causando tensão e fadiga ocular, que desencadeia a dor de cabeça. Isso é habitual durante atividades que exigem esforço visual, como leitura, uso prolongado de computador e ambientes com pouca iluminação”, detalha a neurologista, alertando que as pessoas que usam óculos com um grau inadequado também podem sentir esse tipo de dor.

Dor de cabeça

Renata aponta que o bruxismo, hábito de ranger ou apertar os dentes de forma involuntária, também pode ser um gatilho para a dor de cabeça, e que é importante acompanhar a situação paralelamente com um dentista e um neurologista.

“Essa condição causa uma tensão nos músculos da mandíbula, cabeça e pescoço, que se estende até a região da têmpora e ocasiona uma sobrecarga nesses músculos, que se manifesta como dor de cabeça”, explica a médica.

Renata afirma que outras causas comuns para essas dores são as alterações hormonais, como o período de menstruação, a dieta, quando há o consumo exagerado de alimentos processados, cafeína e adoçantes artificiais, e fatores ambientais, como ambientes poluídos, inalação de fumaça de cigarro, mudanças climáticas e variação de temperatura.

A especialista ainda revela que, atualmente, uma das causas mais frequentes de dor de cabeça é a exposição prolongada ao computador, que causa tensão muscular no pescoço, ombros e cabeça, ocasionando o incômodo.

“As telas do computador e do smartphone possuem uma luz azul que afeta o relógio biológico interno e perturba o sono, além de causar tensão ocular. O uso contínuo do teclado e mouse também pode causar a tensão muscular que leva à dor de cabeça”, explica Renata.

Ela orienta pausas regulares durante esse tipo de atividade, descansando de 5 a 10 minutos a cada hora de uso de tela, além de ajustar a iluminação do ambiente para evitar o reflexo da luz no monitor, posicioná-lo na altura dos olhos e praticar atividades físicas para aliviar a tensão muscular e melhorar a postura.

“Indica-se também óculos de grau com lentes amarelas, que alivia a dor de cabeça causada por essa luz azul, pois esse tipo de lente bloqueia a luz emitida pelas telas”, finaliza.

A Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas.

A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas.

Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional.

Veja mais em up.edu.br/

Edição e redação final, Don Oleari

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Central Press

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
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