Fundo: Governador Casagrande lança Ciclo 2023 do Programa Fundo a Fundo da Cultura | 25/4

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O governador Renato Casagrande lançou nesta terça-feira (25) no Palácio Anchieta, em Vitória/ES, o Ciclo 2023 do Programa Fundo a Fundo da Cultura, dividido em duas linhas de co-investimento: Fundo a Fundo Editais e Fundo a Fundo Patrimônio. O novo ciclo reconhece o valor da cultura como instrumento para promover o desenvolvimento social e econômico do Espírito Santo.

O valor a ser investido no Fundo a Fundo Editais é de R$ 6 milhões. Esse valor vai se somar a R$ 3,9 milhões em co-investimento com recursos municipais, totalizando R$ 9,9 milhões a serem investidos em centenas de ações de fomento a produtos culturais, ocupação de espaços e realização de atividades formativas.

O Fundo a Fundo Patrimônio terá investimentos da ordem de R$ 40 milhõe. As inscrições estarão abertas de 1⁰ de maio a 31 de agosto e serão feitas pelos municípios, por iniciativa da própria administração ou por solicitação de terceiros.


fundo-a-fundo-casagrande-1-1.jpg“Quando lançamos um edital, estamos colocando aqui o dinheiro do Estado, mas os municípios também alocam recursos. Assim, aumentamos o volume de investimentos na área cultural. São obras importantíssimas de recuperação do patrimônio arquitetônico e artístico do nosso Estado e de nossos municípios. A nossa identidade e a nossa personalidade estão ligadas efetivamente a essa riqueza cultural, artística, histórica e folclórica”, afirmou o governador.

No lançamento, inicialmente foi apresentado um panorama do Ciclo 2022 com resultados tanto dos editais lançados pelos municípios quanto pela linha de investimentos voltada ao patrimônio tombado do Espírito Santo.

Na sequência, foi divulgada a relação de cidades contempladas pelo programa Fundo a Fundo Editais 2023 e os respectivos valores destinados a cada uma. Depois, foi lançada a etapa de inscrições para o Fundo a Fundo Patrimônio 2023, abrangendo três linhas: projeto executivo, obras ou aquisição de equipamentos para restauro e preservação.

De acordo com o secretário da Cultura, Fabricio Noronha, o programa tem impacto significativo na economia criativa do estado e, além disso, tem um importante papel de valorizar e preservar a diversidade cultural.

“É uma política inédita no País, que transfere recursos do fundo estadual para os fundos municipais. Ela representa o fortalecimento das estruturas e das ações das gestões municipais da cultura. Desde o início do programa, temos visto o crescimento expressivo de leis de incentivo, de fundos municipais e conselhos de cultura. Saímos de uma realidade de 15 municípios, com apenas duas leis ativas em 2020, para cerca de 60 municípios agora”, ressaltou o secretário.

O diretor de Articulação e Governança do Ministério da Cultura (MinC), Pedro Vasconcellos, aproveitou a cerimônia para reafirmar os compromissos do MinC, a partir da Lei Paulo Gustavo, que vai promover o repasse de R$ 75 milhões para o Espírito Santo. Esse resultado também é fruto do empenho de muitos gestores estaduais e municipais para que a lei fosse aprovada e implementada.

“O que vocês estão fazendo aqui no ES é um bom exemplo dessa parceria, multiplicando os investimentos, transformando R$ 10 milhões em R$ 20 milhões, R$ 40 milhões em R$ 80 milhões. Vou levar comigo a experiência de vocês para apresentar a outros estados e municípios”, afirmou Pedro Vasconcellos.

Fundo da Cultura

O da Cultura é um programa de co-investimento que transfere para os municípios recursos do Fundo de Cultura do Espírito Santo (Funcultura), com o objetivo de fomentar e incentivar a criação, produção e distribuição de produtos e serviços que usem o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos produtivos.

Na primeira linha de investimentos, esses recursos são destinados à criação de editais municipais de cultura, a fim de beneficiar os artistas locais, as culturas tradicionais populares e o patrimônio imaterial, tendo como base a tridimensionalidade da cultura: cultura como expressão simbólica de um povo, cultura como direito e cidadania e cultura como economia que gera renda e trabalho, de acordo com o Art. 6° da Lei Complementar 458, de 20 de outubro de 2008.

Além disso, a linha Fundo a Fundo Patrimônio prevê a transferência de recursos para a revitalização do patrimônio tombado e em processo de tombamento pelo Estado; pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da União; e pelos municípios beneficiando tanto edificações isoladas quanto requalificação urbana de sítios históricos (conjunto de bens).

https://www.es.gov.br/

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Redaçao e Edição: Don Oleari

Com informações de Raphael Marques

Assessoria de Comunicação

 

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
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