Gás natural
A iniciativa visa garantir que o Espírito Santo se torne o estado com a menor tarifa do Sudeste para o setor industrial, elevando a competitividade e promovendo um desenvolvimento sustentável na região.
EMPRESAS & NEGÓCIOS
Da Redação | Don Oleari PN
A partir de 1º de novembro, o gás natural no Espírito Santo terá uma redução significativa de preços. Para clientes no mercado livre, onde as negociações ocorrem diretamente com os fornecedores, a diminuição pode chegar a 14%, dependendo do tipo de contrato.
Essa redução posiciona o Espírito Santo como líder em tarifas entre os estados do Sudeste e na Bahia para o fornecimento de gás às indústrias.
O vice-governador e secretário de Desenvolvimento do Espírito Santo, Ricardo Ferraço, afirma que a privatização reduziu custos para o consumidor industrial:
“Pela primeira vez, após a desestatização da ES Gás, conseguimos flexibilizar os preços no Espírito Santo. A privatização trouxe maior agilidade e uma melhor compreensão do mercado e uma redução considerável para os consumidores industriais, que representam 90% do consumo de gás. Isso fortalece a competitividade, estimula a expansão das atividades produtivas e cria mais oportunidades de emprego e renda”.
Ferraço diz que o gás natural é importante para o processo de transição energética:
“Esta é a primeira entrega concreta do ES Mais+Gás, lançado recentemente. Além disso, contribui efetivamente para o meio ambiente, pois o gás natural é um combustível fundamental na transição energética, emitindo menos CO2 e alinhando-se ao Plano de Descarbonização. Estamos confiantes de que continuaremos avançando”, completou o vice-governador Ricardo Ferraço.
Para os consumidores do mercado cativo, onde o gás é distribuído por meio de concessão estadual, a redução será de aproximadamente 4% para residências e 5% para o gás natural veicular (GNV) no setor industrial.
A nova tarifa aprovada pela Agência de Regulação de Serviços Públicos do Espírito Santo (ARSP) representa uma redução de 17 centavos por metro cúbico.
Essa redução é uma das entregas do Programa ES Mais+Gás, lançado em agosto pelo Governo do Estado em parceria com 22 instituições públicas e privadas do setor, com o objetivo de aumentar a competitividade do gás natural por meio da ampliação da oferta.
Atualmente, a concessionária ES Gás, que foi desestatizada e é uma empresa de economia mista, atende cerca de 82 mil unidades consumidoras em 13 municípios com uma rede de 557 quilômetros. A empresa pertence ao Grupo Energisa e é uma das principais aliadas do Estado no Programa ES Mais+Gás.
“Com o suporte do Governo do Estado e da ARSP, e por meio das iniciativas do ES Mais+Gás, conseguimos renegociar contratos de fornecimento de gás e permitir a entrada de novos fornecedores no mercado cativo, totalizando agora seis contratos. Essas medidas são fundamentais para promover a competitividade do gás e a redução nas tarifas indica que estamos no caminho certo”, destaca Fabio Bertollo, diretor-presidente da ES Gás.
ES na vanguarda do mercado livre de gás
Outro objetivo do ES Mais+Gás é aumentar a liquidez das operações de gás natural, incentivando a expansão do mercado livre.
O Espírito Santo se destaca na construção de um mercado livre de gás e até o final de 2024 espera-se que cerca de 50% do volume distribuído no Estado esteja no mercado livre, aumentando para 80% em 2025.
Após a flexibilização dos contratos pela ES Gás e a aprovação da ARSP, clientes da concessionária já solicitaram 10 migrações para o mercado livre, com quatro delas concluídas.
“A ARSP tem o papel de regular e fiscalizar a distribuição do gás canalizado, garantindo tarifas acessíveis e a qualidade, continuidade, segurança e eficiência dos serviços. Temos trabalhado continuamente para que as normas regulatórias promovam mais competitividade no mercado”, afirma Débora Niero, diretora de Gás Canalizado e Energia da ARSP.
A diminuição dos custos do gás canalizado, tanto no mercado cativo quanto no livre, também apoia um dos principais objetivos do programa: o desenvolvimento sustentável do Espírito Santo.
Com tarifas mais baixas, a utilização do gás natural nas indústrias e como combustível nos veículos adaptados para GNV aumenta, substituindo fontes mais poluentes e contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Gás natural
Edição: Don Oleari – [email protected]
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