Invasão da Rússia à Ucrânia
Don Oleari Pesquisa
Um levantamento completo sobre a invasão da Rússia à Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia começou em 24 de fevereiro de 2022, com ataques em várias cidades do país. Naquele dia, explosões foram ouvidas em diversas regiões e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky decretou lei marcial.
O ataque foi justificado pelo presidente russo Vladimir Putin como uma “operação militar especial” para desmilitarizar e “desnazificar” a Ucrânia.
Nos meses seguintes, a guerra se intensificou com combates em várias frentes. Em março, as forças russas cercaram a capital Kiev, mas recuaram em abril após fracassarem em tomar a cidade.
O foco da Rússia se voltou então para o leste e sul da Ucrânia.Em maio, a Rússia assumiu o controle da cidade portuária de Mariupol após semanas de intensos combates.
Nos meses seguintes, as forças russas avançaram no Donbas, região industrial no leste da Ucrânia.
Em setembro, a Ucrânia lançou uma contraofensiva no nordeste do país e reconquistou vastas áreas antes controladas pela Rússia. Isso forçou as tropas russas a recuar.
Em outubro, a Rússia intensificou os ataques com mísseis contra infraestrutura ucraniana, deixando milhões sem energia elétrica.
Apesar dos reveses, a Rússia continuou os ataques.
Em dezembro, a Ucrânia reconquistou a cidade de Kherson, no sul, em uma vitória simbólica após oito meses de ocupação russa. Mas os combates continuaram em outras frentes.Após dois anos de guerra, a Rússia controla cerca de 18% do território ucraniano, incluindo a Crimeia anexada em 2014. Mais de 9 mil civis ucranianos foram mortos e 16 mil ficaram feridos desde o início da invasão. A guerra continua sem perspectiva de fim.
A situação humanitária na Ucrânia
A situação humanitária na Ucrânia se deteriorou significativamente desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. Nos dois anos de guerra, a crise afetou cerca d e 40% da população do país, com 15 milhões de ucranianos necessitando de apoio humanitário.
Nos primeiros meses, houve um rápido aumento no número de pessoas deslocadas internamente e de refugiados que fugiram para países vizinhos. Em março de 2022, já havia 10 milhões de pessoas que haviam deixado suas casas.
O ACNUR ampliou sua operação humanitária na Ucrânia naquele período, fornecendo assistência emergencial como distribuição de alimentos, água, cuidados de saúde, abrigos e apoio psicossocial. Até o momento, o ACNUR apoiou 4 milhões de pessoas dentro da Ucrânia e ofereceu assistência financeira a mais de 476 mil refugiados em países vizinhos.
No entanto, a situação humanitária continuou piorando. Em 2023, o segundo ano da guerra, a ONU precisou de US$ 4,2 bilhões para ajuda humanitária na Ucrânia. Quase metade da população precisava de auxílio alimentar, já que a produção agrícola e o comércio foram interrompidos pelo conflito.
Até fevereiro de 2024, dois anos após o início da invasão, já haviam sido registradas mais de 10,5 mil mortes de civis e 19,8 mil feridos. Milhões de pessoas em áreas próximas à linha de frente ainda não tinham acesso a água potável, gás ou eletricidade.
A União Europeia alocou 840 milhões de euros em ajuda humanitária entre 2022 e 2023 para assistir a população civil afetada pela guerra. Os Estados-membros da UE também contribuíram com 2,2 bilhões de euros em ajuda humanitária.
Apesar dos esforços da comunidade internacional, a situação humanitária na Ucrânia continua crítica, com milhões dependendo da ajuda externa para sobreviver. O fim da guerra e a reconstrução do país ainda parecem distantes após dois anos de intensos combates.
Invasão da Rússia à Ucrânia
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