mãe
AQUI
RUBENS
PONTES
Eu vi minha mãe rezando
aos pés da virgem maria.
era uma santa escutando
o que outra santa dizia (*)
Estamos, todos os ocidentais, iniciando uma nova etapa de trabalho sob o manto protetor de um mês quase mágico, com fundas raízes históricas na nossa civilização.
Maio é o quinto mês do calendário gregoriano e o terceiro dos sete meses que têm 31 dias.
Mês peculiar com características próprias, assinala datas vinculadas à História do Espírito Santo e algumas de suas mais festejadas comemorações.
Nos nossos anais, 23 de maio é o Dia da Colonização do Solo Espírito-Santense, lembrança de quando os portugueses, em 1535, a bordo da caravela Glória, desembarcaram no nosso litoral, na Prainha, hoje Vila Velha/ES.
Nossa primeira-dama jornalista Lena Mara, com ternura, nos faz lembrar que o mês de maio, para os cristãos, é especialmente dedicado à Virgem Maria, mãe de Jesus nascido do seu ventre no milagre de uma imaculada concepção.
E nos faz lembrar a trova do poeta mineiro Oswaldo Soares da Cunha, membro da Academia Mineira de Letras, titulando a Coluna. (*).
Por extensão, mês-homenagem a todas as mães, de todos os credos, em todo mundo.
Um parêntesis para registrar, a propósito dessa universalidade, o levantamento feito pelo evangelista Alberto Fontana, de Vitória/ES, do que escreveu o teólogo Matthew Fox.
“Não existe uma floresta católica, um oceano budista, um sol luterano, uma lua batista ou uma plantação de milho ateia. Existem florestas, oceanos e plantações iluminados pelo sol e clareados pela lua, que cabea nós preservar e cultivar para desfrute, bem estar, alegria e vida abundante para todos, e para que se tornem o Reino-Mundo de Deus, anunciado e tão desejado por Jesus.”
Maio
Antes de tudo isso, maio (em latim, Maius) foi nomeado em homenagem à deusa grega Maya, mãe de Hermes, identificada, na mitologia romana, como a deusa da fertilidade Bona Dea, cujos festivais os romanos celebravam todos os anos.
Mês peculiar, começa e termina no mesmo dia da semana que janeiro do ano seguinte. Além disso, em anos comuns, maio começa e termina no mesmo dia da semana de agosto do ano anterior e, nos anos bissextos, começa no mesmo dia que fevereiro, março e novembro do ano anterior.
Na astrologia, o mês de maio começa com o signo de Touro (até 20) e termina com o signo de Gêmeos (de 21 em diante).
Datas de maio
Ao correr do mês, maio registra comemorações que marcam a vida brasileira.
Dia das Mães; Dia do Trabalhador; Dia da Literatura; Dia Mundial da Língua Portuguesa; Dia do Enfermeiro; Dia de Nossa Senhora de Fátima; Dia Internacional das Famílias.
E outras 40 efemérides, mais do que seus dia contam.
Num mês de maio, se morreram Leonardo da Vinci, Napoleão, Ayrton Senna, em maio nasceram José de Alencar, Carl Marx, Freud, Einstein, Papa João Paulo II, Inácio de Loyola.
Muito mais se poderia falar sobre maio.
Mas o Portal Don Oleari e a Coluna pretendem homenagear as mães em geral honrando o nome de Maria, mãe de Jesus, ponto mais alto dessa narrativa, rogando suas bençãos para todas as mães que nos trouxeram à vida.
Sugestão da Rádio Clube da Boa Música do Portal Don Oleari, “Rosa de Maio”, canção de Custódio Mesquita e Evaldo Ruy, gravada por Carlos Galhardo e Altemar Dutra, encerra com sua letra e música a Coluna deste segundo sábado de maio.
Por último, lembra-me a parceira Márcia Pontes que maio marca um dos mais conturbados registros da nossa história, o dia da abolição da escravatura, 13 de maio.
Rubens Pontes, jornalista
Capim Branco, MG
Rosa de maio
Custódio Mesquita e Evaldo Ruy
Rosa de maio
É meu desejo
Mandar-te um beijo
Nesta canção.
Rosa de maio
Deste poema
Tu és o tema
E a inspiração.
Rosa de maio
Já não consigo
Guardar comigo
Tanta paixão.
Rosa de maio
Por qualquer preço
Eu te ofereço
Meu coração.
Rosa de maio
Já não consigo
Guardar comigo
Tanta paixão.
Rosa de maio
Por qualquer preço
Eu te ofereço
Meu coração.
- Carlos Galhardo e Altemar Dutra, citados pela coluna.