Moradores da Floresta
Exposição “Moradores da Floresta” apresentará em municípios do Espírito Santo – e também em outros estados – um acervo de mais de 100 espécimes plastinados de animais silvestres e anatomia humana
Museu de Ciências da Vida fica na Ufes, Vitória/ES
Da Redação | Don Oleari PN – Com Assessoria de Imprensa do museu
Atualizada em 15/10/2024 às 10h58m
O Museu de Ciências da Vida fica na Universidade Federal do ES (Ufes), na avenida Fernando Ferrari, em Goiabeiras, entre o Cine Metrópoles e o Teatro Universitário.
Está aberto para visitação entre terça e sexta-feira entre 8h30m e 12 horas e entre 14 e 17h30m; aos sábados, funciona entre 9 e 13 horas.
Não há necessidade de agendar visitação: apenas para grupos de 12 ou mais pessoas.
Informações: https://mcv.ufes.br/agendamentos-para-grupos
Grande acervo da fauna brasileira é pioneiro no mundo
Uma experiência imersiva, onde observamos e somos observados pelos animais que habitam nossas florestas. Uma exposição itinerante. Uma técnica inovadora de preservação de tecido biológico. Produção do Espírito Santo.
Tudo isso e muito mais poderá ser conferido na exposição “Moradores da Floresta”, que será inaugurada em Montanha (norte do Espírito Santo) no dia 10 de outubro.
A exposição contará com mais de 100 espécimes plastinados de animais e anatomia humana ficará em Montanha até o dia 19 de outubro.
Neste ano seu roteiro ainda passará por Colatina, Vila Velha/ES e Guarulhos-SP.
A visitação é aberta ao público e pode ser agendada para grupos através do link https://mcv.ufes.br/agendamento-para-escolas.
Em cada parada da exposição, será oferecido um curso de formação para professores e pedagogos da Educação Básica – para a de Montanha, as inscrições já estão encerradas.
Formação
Segundo o curador da exposição, Prof. Dr. Athelson Stefanon Bittencourt, o objetivo vai além da simples apreciação.
Em cada uma das paradas do projeto, haverá formação continuada para os professores das escolas da região, para que possam se apropriar e falar com mais propriedade sobre a temática da exposição e sobre os animais – onça, jaguatirica, anta, harpia e outros – além de discutir a plastinação.
O que é a plastinação de corpos?
E o que é a plastinação de corpos? O próprio Athelson, coordenador do Museu de Ciências da Vida e do Laboratório de Plastinação (Ufes) e principal propagador da técnica no Brasil, explica:
“Esta é a técnica mais moderna de preservação de tecido biológico que existe. Os egípcios já praticavam a mumificação há 4 mil anos, que também é uma técnica de preservação, mas que resulta em um encolhimento dos corpos, e com o tempo, insetos e outros organismos podem se alimentar da matéria orgânica, mesmo que seca”.
O professor continua sua explicação:
“A plastinação resolve esse problema de outra forma. Retiramos toda a água do corpo e a substituímos por um plástico, como silicone, poliéster ou epóxi – isso pode variar de acordo com a técnica usada. O plástico passa por um processo de cura e, como não é biodegradável, preserva os corpos sem a possibilidade de ataque por microrganismos – ninguém gosta de comer plástico, né?”, brinca o professor.
Ele menciona que a técnica não era muito utilizada no Brasil, e ele foi aos EUA para aprendê-la. Num momento de emergência climática, lembra também da importância do cuidado com o meio ambiente:
“É uma ressignificação dos corpos dos animais que foram vítimas de atropelamento em nossas estradas ou de caça ilegal nas reservas biológicas do estado. Através desses animais, que agora ganham vida na exposição, conseguimos trabalhar a conscientização da população, a educação científica e ambiental, e muitas outras questões que surgem de um trabalho como esse”.
Uma exposição itinerante, que vai ao interior do Espírito Santo, tem o potencial de atingir pessoas que talvez nunca pudessem visitar a capital e ir ao MCV, democratizando o conhecimento acadêmico e científico.
Para Athelson, isso é o que torna esta exposição ainda mais especial.
“É a descoberta de um outro universo de conhecimento, novos sonhos e outras perspectivas de vida. Ao chegarem à exposição, os alunos visitantes participarão de um momento de acolhimento, realizado pela equipe de mediadores, que falarão sobre a universidade, sua estrutura e funcionamento, abordando a ciência, pesquisa, extensão e ensino que lá acontecem. Neste diálogo, será mostrado ao visitante que a universidade também é de todos nós e que eles podem vislumbrar como uma possibilidade real um dia estudarem na UFES ou em qualquer outra universidade pública”.
Exposição “Moradores da Floresta”
Realização da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Museu de Ciências da Vida (MCV), Laboratório de Plastinação da Ufes (Labplast) e Centro de Ciência da Saúde da Ufes.
Patrocínio: CNPq, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Governo Federal do Brasil.
Apoio; Pró-Reitoria de Extensão (ProEx), Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Programa EDUCIMAT, IFES, Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST) e Projeto Harpia.
SERVIÇO
EXPOSIÇÃO MORADORES DA FLORESTA
Local: Ifes – Campus Montanha, Palhinha – Rodovia ES-130, Km 1, Montanha – ES, 29890-000
Data: 10 a 19 de outubro de 2024
Entrada: Gratuita
Horário de segunda a sexta: 8h30m às 12 e 13h30m às 17h
Horário especial nos dias: 14, 15 e 16/10: 8h30m às 12 e 13h30m às 20h
Sábados: 8h30m às 15h (dia 12/10) e 8h30m às 11h (dia 19/10)
Agendamento de visita: https://mcv.ufes.br/agendamento-para-escolas
Lore Comunicação: (27) 3029-7923
Ilma Geovanini: (27) 98161-9899
João Paulo Gomes Oleare: (27) 99766-0575
Email: [email protected]
Moradores da Floresta
Edição, Don Oleari – [email protected] | https://twitter.com/donoleari
http://www.facebook.com/oswaldo.oleariouoleare –
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