Nem Saúde
Nem Saúde, nem diálogo com prefeito Petri, nem transparência, nem tudo
ESPECIAL ANCHIETA | Litoral Sul do ES
Anilson Ferreira
Na avaliação da maioria da população, Anchieta enfrenta uma crise severa, vivendo sem o tripé que sustenta uma sociedade saudável: um sistema público de saúde eficiente, valorização dos profissionais da educação e um ambiente seguro.
A falta de investimentos em segurança pública tem gerado um clima de tensão e desamparo.
Segurança em colapso
Os fatos falam por si: em poucos dias, ocorreram assassinatos em série, como o de Diego Nascimento Paulo, conhecido como Diego Barriguinha, no Bairro Ávila, e de Daniel Pereira Saldanha Alves, no Bairro Parati.
Além disso, o município tem enfrentado uma onda de assaltos, furtos e arrombamentos. Um servidor efetivo da Prefeitura, que preferiu não se identificar por medo de represálias, expressou seu descontentamento: “SOS Anchieta! Visite antes que acabe”.
Saúde em abandono total
A situação na saúde é alarmante. A cidade não conta com um número suficiente de cardiologistas, ginecologistas, oftalmologistas e ortopedistas, além de uma quantidade reduzida de outros profissionais de saúde.
A população tem recorrido à Justiça contra a Prefeitura devido ao mau atendimento.
Um exemplo é o caso de Robson Reis dos Santos, conhecido como Robinho do Uber, que sofreu um acidente e teve que buscar atendimento particular após ter a tomografia negada no Pronto Atendimento (PA). Ele declarou:
“Eu tive coágulo no cérebro e hemorragia aguda. Mesmo em estado gravíssimo, não fui atendido como deveria. Por isso, processei a Prefeitura de Anchieta e acredito que todos que não forem bem atendidos devem fazer o mesmo”.
Educação em greve
Na educação, os professores decidiram manter o estado de greve, conforme deliberação em assembleia geral realizada na Câmara Municipal de Anchieta no dia 26 de setembro.
Para Leide Moraes, líder da categoria, o prefeito e seu candidato não mantêm diálogo com a população.
“Só estamos pedindo o que é nosso por direito: o piso nacional, condições mínimas de trabalho, sem perseguições e que se estabeleça o diálogo”, afirma.
A greve conta com o apoio dos pais e da classe estudantil.
Nem Saúde
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