Pazola não leva
Pazola não leva no primeiro turno. A pergunta é: quem vai para o segundo turno com Lorenzo Pazolini? Luiz Paulo Vellozo Lucas? João Coser? Capitão Assumção? Camila Valadão? Ou…
Coluna
PANO DE FUNDO | Política, bastidores
Edilson Lucas do Amaral
“O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta” (Maquiavel).
A célebre frase de Maquiavel parece sintetizar o cenário político de Vitória, onde a corrida eleitoral caminha para um desfecho quase inevitável: o segundo turno.
Pazola não leva
A gestão do prefeito Lorenzo Pazolini, marcada por decisões isoladas, tem enfrentado obstáculos cada vez mais difíceis de superar, refletindo-se em uma queda progressiva de sua popularidade.
Inicialmente alavancado por uma estratégia digital eficiente, o “cyberpopulismo” de Pazolini ganhou força nas redes sociais.
No entanto, a sustentação desse modelo tem se mostrado frágil diante da falta de diálogo e articulação política.
Em municípios vizinhas, como Vila Velha e Cariacica, há uma tendência natural à reeleição dos atuais prefeitos, frutos de gestões que, apesar de seus desafios, conseguiram manter uma base sólida de apoio.
Contudo, Vitória segue um caminho distinto. A ausência de conversas e negociações amplas por parte da gestão atual tem aberto espaço para o fortalecimento das campanhas opositoras.
Na disputa, João Coser, ex-prefeito e representante do PT, retoma com força, trazendo consigo o apoio de um eleitorado
fiel, consolidado na capital.
Luiz Paulo Vellozo Lucas, com um programa de governo robusto e bem fundamentado, apresenta uma visão de desenvolvimento alinhada à vocação da cidade-município.
Capitão Assunção, por sua vez, atrai o conservadorismo crítico à atual gestão, especialmente em questões ligadas à educação.
Camila Valadão, com sua base progressista, reforça sua presença como representante da esquerda consolidada.
Pazola não leva
Diante desse cenário, minha análise, embasada em mais de 40 anos de vivência política, me leva a uma conclusão inevitável: o segundo turno é certo.
Diálogo e articulações
Não se trata de um estudo científico, mas sim da percepção e experiência herdadas de meu saudoso pai, o professor e político Edilson Lucas do Amaral, e de meu tio, o jornalista Edmar Lucas do Amaral: os dois sempre exaltaram a importância do diálogo e das articulações na política.
Análise imparcial
Embora esta análise possa parecer parcial, não é. É, de fato, imparcial, fruto da observação da realidade política de Vitória.
Como bem disse Maquiavel, “os fins justificam os meios”, Neste caso, o meio será um segundo turno que dividirá a cidade e o município (Edilson Lucas do Amaral).
NEC = Nota do Editor Chefão, Don Oleari | Os conceitos emitidos pelos autores não expressam necessariamente a opinião editorial do Don Oleari Portal de Notícias, que não pratica qualquer tipo de CENSURA.
Pazola não leva
Edição, Don Oleari – [email protected] | https://twitter.com/donoleari
http://www.facebook.com/oswaldo.oleariouoleare –
Filantropia | Dia de Doar abre edital para campanhas e coalizões comunitárias com R$ 40 Mil reais