Por que Sergio Vidigal
Por que Sergio Vidigal quer ser candidato a governador em 2026
O município da Serra, integrante da Gande Vitória/ES, vive há 28 anos uma dicotomia política, onde quase metade da população só conhece as administrações de Sérgio Vidigal e Audifax Barcelos.
COLUNA PANO DE FUNDO |
Política | Bastidores
Edilson Lucas do Amaral
Esse ciclo, no entanto, parece estar passando por uma transformação, com o surgimento de uma nova liderança: o deputado estadual Pablo Muribeca, que promete manter a tradição dessa divisão histórica de poder.
Apesar de emplacar 40% das intenções de voto para seu candidato, Sérgio Vidigal não se lançou na corrida eleitoral.
Por quê? O cenário político para Vidigal em 2026 é decisivo. Ele reconhece que seu teto eleitoral o exporia a riscos significativos de derrota, o que enfraqueceria sua imagem para uma futura candidatura ao governo do Espírito Santo.
Assim, Vidigal optou por lançar seu fiel secretário e aliado de longa data,Weverson Meireles, como representante do PDT.
Essa escolha é um movimento estratégico: se Meireles vencer, Vidigal sai fortalecido para 2026; se perder, ele mantém sua hegemonia política, evitando o desgaste de uma derrota direta.
A relação política entre Vidigal e o governador Renato Casagrande, outro fator importante, remonta ao período em que Casagrande foi secretário na administração de Vidigal. A aliança entre eles permanece sólida, o que pode ser um trunfo para Vidigal em suas ambições futuras.
Apesar disso, o município da Serra continua dividido. Nas últimas eleições, Vidigal conquistou 47% dos votos no primeiro turno, enquanto o adversário lançado por Audifax, Fabio Duarte, não alcançou 20%.
No segundo turno, Vidigal venceu por uma margem apertada, com 53% dos votos, evidenciando que sua base eleitoral se mantém, mas enfrenta dificuldades para se expandir.
Agora, Pablo Muribeca surge como uma nova força na política local. Associado ao Republicanos e com o apoio de lideranças como Erick Musso e o prefeito de Vitória, Lorenzo Pasolini, Pablo está formando alianças que podem mudar o equilíbrio de poder na Serra.
A união do PP em Vitória com a articulação política na Serra demonstra a força que essa coalizão pode ganhar, especialmente com o apoio de Audifax Barcelos contra Vidigal.
Outro fator relevante é a movimentação do eleitorado de direita. O candidato do PL, Igor, conquistou uma fatia desse eleitorado e, com sua saída de cena, esses votos devem migrar para Pablo Muribeca, que tem um perfil mais alinhado ao centro-direita, contrastando com Vidigal, historicamente associado ao PDT, uma legenda de centro-esquerda.
A eleição na Serra ainda está longe de uma resolução. Mesmo com Weverson Meireles à frente no primeiro turno, Pablo Muribeca continua a ganhar terreno, apoiado por alianças políticas estratégicas e o voto de eleitores de direita.
A dicotomia histórica entre Vidigal e Audifax Barcelos permanece viva, mas o futuro do município é incerto e promete ser decidido nos detalhes de uma eleição acirrada.
Conclusão
A política da Serra, marcada por décadas de rivalidade entre Vidigal e Barcelos, encontra-se em um ponto de inflexão.
Vidigal, com uma jogada cautelosa, se resguarda para 2026, enquanto novas forças políticas, representadas por Pablo Muribeca, estão em ascensão.
Embora Meireles tenha vantagem, a batalha está longe de ser definida, e o cenário político da Serra segue imprevisível.
Por que Sergio Vidigal
Edição, Don Oleari – [email protected] | https://twitter.com/donoleari
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