Rita Lee: Câncer de pulmão que acometia a cantora é o segundo mais mortal entre mulheres, alerta SBP | 10/5

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Rita Lee

 

Associação chama atenção para importância do patologista na detecção precoce da doença, quando chance de sobrevida do paciente aumenta de 18% para 56%

A cantora e compositora Rita Lee, um dos nomes mais icônicos da história da música brasileira, morreu nesta segunda-feira (8). Rita Lee vinha fazendo tratamento para conter um câncer de pulmão desde que foi diagnosticada com a doença, em 2021.

A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) lamenta a morte da estrela Rita Lee e alerta a população para a importância da prevenção e detecção precoce deste tipo de câncer, o segundo mais mortal entre as mulheres no Brasil.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pulmão é o terceiro mais comum em homens e o quarto em mulheres no Brasil – sem contar o câncer de pele não melanoma. Em mortalidade, é o primeiro entre os homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais.

O INCA projeta que são esperados mais de 32 mil novos casos de câncer de pulmão no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) alerta ainda sobre a importância do médico patologista no diagnóstico do câncer, definindo se o tumor é benigno ou maligno, e qual seu estágio.

O profissional é quem analisa a biópsia para realizar o diagnóstico preciso e indicar qual o tratamento mais eficaz.

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Dr. Clóvis Klock

Segundo o INCA, a taxa de sobrevida para pacientes com câncer de pulmão é de apenas 18%. Entretanto, quando diagnosticados em estágio inicial, a taxa sobe para 56%.

“A maior medida de prevenção é não fumar”, diz o presidente da SBP, Dr. Clóvis Klock.

“O tabagismo é causa de vários cânceres. Não só de pulmão.”

De acordo com a SBP, o tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são os fatores de risco mais importantes. A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão também favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer.

Sobre a SBP

Fundada em 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) tem o objetivo de promover a integração e educação continuada dos médicos especialistas da área, priorizando sempre a comunicação e o aprimoramento técnico-científico.

Desde o início de suas atividades, a associação promove, a cada dois anos, o Congresso Brasileiro de Patologia, que em 2022 chega a sua 33ª edição. A SBP também produz o jornal “O Patologista”, um informativo com notícias sobre a especialidade, com periodicidade trimestral.

Edição, Don Oleari.

Com Carla Santos.

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Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
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