Vasco empata
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ANILSON FERREIRA
Com oito jogos espremidos em 23 dias, uma maratona digna de reality show, Vasco fez um primeiro tempo animador contra o Lanús, nesta terça-feira, em São Januário.
Mas como nem tudo que começa bem termina bem (principalmente com esse elenco), o time despencou no segundo tempo e ficou só no empate.
Resultado: agora vai ter que suar sangue e mate nos jogos fora de casa se quiser terminar em primeiro no grupo e escapar do temido playoff contra algum zumbi da Libertadores.
A verdade é que o empate deixou em evidência aquilo que todo vascaíno já sabe, mas finge que não viu:
O banco de reservas parece um camarote de convidados , ninguém entra, ninguém resolve. A sequência exaustiva de jogos, combinada com desfalques importantes, só ajuda a escancarar os buracos no elenco.
E buraco, como sabemos, é o que mais tem no Crusmaltino.
Com cinco pontos, o Vasco continua atrás do Lanús no Grupo G, perdendo no saldo de gols.
Para sonhar com a liderança, precisa vencer o Melgar em casa (obrigação) e ainda arrancar pontos contra o Puerto Cabello na Venezuela e o próprio Lanús na Argentina.
Essa tarefa que, sejamos sinceros, exige fé, reza braba e talvez um milagre em Buenos Aires.
Na Sul-Americana, ficar em primeiro no grupo é como ganhar passagem direta para o paraíso; em segundo, o prêmio é um duelo mortal com algum sobrevivente da Libertadores.
Uma vitória simples nesta terça teria poupado o Vasco de toda essa matemática de sofrimento. Como disse Carille na coletiva: “O time está vivo na competição ”
Vasco tropeça nas próprias pernas , só empata contra Lanús e sai vaiado de campo
Vasco empata
Edição, Don Oleari – [email protected] | https://twitter.com/donoleari
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