Base política de Fabricio Petri se deteriora
Base política de Fabricio Petri se deteriora em Anchieta e perde partido de sua base para a oposição
Coluna
PANO DE FUNDO | Poítica/bastidores
Redação: Don Oleari | Com Anilson Ferreira, repórter, direto de Anchieta/ES
O cenário político em Anchieta revela uma clara decadência do grupo que atualmente administra o município.
Um exemplo disso é o MDB, que anteriormente fazia parte da base do prefeito Fabrício Petri (PSB) e agora apoia Marquinhos Assad (Podemos) como prefeito.
Outros partidos já saíram e devem ser seguidos por outros, segundo um agente político importante.
O vereador Edinho ÉD+, que foi presidente da Câmara por três mandatos, abandonou o grupo que apoiou por discordar dos rumos e de práticas que não são seu ideário político, e agora disputa a eleição na condição de vice-prefeito de Marquinhos Assad.
Edinho repercute opiniões ouvidas entre as comunidades de que a atual administração parece não saber como conduzir a política e a administração do município.
O vereador Edinho ÉD+ argumenta, como vem fazendo no projeto “Diálogos com Marquinhos – As vozes de Anchieta”, que outras lideranças também devem deixar as bases do atual prefeito e mudar de lado.
“O modelo do antigo grupo que ajudei a construir está ruindo. Um dos motivos é a falta de diálogo com as classes mais humildes, como agricultores, professores, pescadores, entre outros. Sou professor e sei que a gestão da educação é péssima, incluindo a situação das merendeiras, funcionários das escolas, serventes, vigias e outros”, disse Edinho.
Uma professora, que prefere não se identificar por temer represálias, afirma:
“Na gestão da educação, esta administração está reprovada constantemente, sem perspectiva de recuperação.”
No cenário político, observa-se um desgaste com o modelo adotado pela atual administração da terra da Foz do Rio Benevente.
Na chapa apoiada por Petri, com Léo Português (PSB), o constrangimento é evidente com seu vice Renato Lorencini (União Brasil).
Lorencini constrangeu a chapa de vereadores do partido União Brasil renunciando a uma candidatura a prefeito para retornar ao grupo a quem vinha criticando duramente nestes tempos de pré-campanha.
A chapa de vereadores do União Brasil se sentiu traída, como registramos em matéria anterior.
O presidente da Câmara Municipal de Anchieta, Renan Delfino, foi o primeiro a registrar sua insatisfação com a posição de Renato Lorencini.
Para Edinho, isso demonstra desorganização no setor político:
“Não houve planejamento na escolha do cabeça de chapa. O candidato a prefeito do PSB não tem carisma e é visivelmente conduzido pelo prefeito durante os eventos.”
Edinho afirma que há uma tendência visível de que mais vereadores, lideranças diversas e influenciadores venham a se unir à chapa de oposição de Marquinhos Assad e Edinho:
“Todos que vierem serão bem-vindos, honrados e terão suas demandas atendidas”, afirma Edinho.
Para o candidato a vice-prefeito, a saída do MDB da base do atual prefeito demonstra a força da chapa Marquinhos e Edinho.
Ele avalia especialmente o fato de que o presidente estadual do MDB é o vice-governador do Espírito Santo Ricardo Ferraço, que foi representado na convenção que oficializou a chapa pelo emedebista histórico Sebastiao Pelaes.
Base política de Fabricio Petri se deteriora
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