centenário rádio
MÍDIA AO MOLHO | TODAS AS MÍDIAS
COLUNA AQUI MANOEL GOES NETO
O Dia Mundial do Rádio é comemorado anualmente em 13 de fevereiro. Com mais de 100 anos de história, o rádio foi desafiado pelo avanço tecnológico a se reinventar.
E tem feito isso diariamente. Em 2024, pesquisas apontaram que o rádio é ouvido por 79% da população brasileira, que acompanha, em média, três horas e 55 minutos de programação radiofônica por dia.
Essa proximidade é, talvez, a maior força do rádio, esse fiel companheiro, que segue informando, entretendo e se adaptando ao longo do tempo — sem nunca sair do ar.
A data tem o objetivo de conscientizar os grandes grupos radiofônicos e as rádios comunitárias sobre a importância do acesso à informação e da liberdade de expressão dentro deste setor da comunicação.
O rádio atravessou guerras, ditaduras, revoluções tecnológicas e, ainda assim, segue firme. Com mais de um século de história, ele soube se reinventar e continua conquistando novos ouvintes, mesmo na era digital. Eu sou um desses apaixonados pelo rádio.
Como forma de reconhecer a importância desse veículo, a Unesco criou o Dia Mundial do Rádio, celebrado anualmente em 13 de fevereiro.
Em 2025, a data tem como tema “Rádio e Mudança Climática”, destacando o papel educativo e de mobilização desse meio de comunicação.
Esse tema não poderia ser mais atual. Durante as recentes enchentes pelo país, o rádio teve — e continua tendo — um papel fundamental.
O poder do rádio vai além da informação e do entretenimento. Ele é um verdadeiro companheiro das pessoas no dia a dia, ajudando a quebrar as imensas solidões das grandes cidades, cada vez mais populosas e opressivas.
Mesmo com todas as transformações tecnológicas, o rádio não exige internet veloz nem tela.
Ele chega onde outros meios não alcançam: em comunidades ribeirinhas, no sertão, na periferia.
Muitas vezes, é a única fonte de informação. Isso faz do rádio um instrumento essencial para a cidadania.
Na sua essência, o rádio sempre foi som, mas hoje ele também é imagem, é texto. Não se limita mais à transmissão por ondas eletromagnéticas tradicionais.
Da estação para o radinho, ele agora também está na internet. O rádio precisa ser uma ferramenta de inclusão para todos, um instrumento essencial na luta contra a desinformação.
E o futuro do rádio? Especialistas garantem que ele está longe de se tornar um meio do passado.
Podcasts, que são os programas gravados como em outros tempos, transmissões ao vivo, interatividade pelas redes sociais… O rádio hoje é multimídia, uma evolução não apenas tecnológica, mas também dos hábitos das pessoas.
Vida longa ao rádio! Parabéns, radialistas!
Manoel Goes Neto é produtor cultural, escritor e membro do IHGES
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