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Economia do Mar: Espírito Santo busca referências da Noruega | 15/4

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O mar da Noruega como referências para o Espírito Santo

A Noruega desenvolveu profundos conhecimentos e experiências  na sua relação com os mares do seu entorno, nos setores de pesca, turismo, gás, petróleo e na produção de energia limpa.

Esses conhecimentos e experiências podem formar uma boa base para o Espírito Santo avançar na construção de políticas públicas direcionadas ao seu litoral, abrangendo de forma harmônica os segmentos ambiental, econômico e social.

Para construir essa base, o Vice-governador e secretário de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, e a cônsul geral da Noruega no Brasil, Marianne Fosland, ajustaram a criação de um Grupo de Trabalho, num encontro em que estiveram presentes o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, e o o subsecretário de Integração e Desenvolvimento Regional, Luiz Paulo Vellozo Lucas.

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Marianne Fosland e Ricardo Ferraço destacam ambiente favorável e a convergência de objetivos para  intercâmbio do ES com a Noruega. Além dos dois, na foto Luiz Paulo  Vellozo Lucas e Felipe Rigoni.

“A Noruega é uma grande potência e tem um dos melhores IDHs do mundo, com uma qualidade de vida desejável por muitas nações. A relação do país com a pesca, o turismo, o petróleo, o gás e a energia limpa, por exemplo, são diferenciais que poderemos aproveitar para consolidar políticas públicas, observando e agregando conceitos que respeitem, estimulem e valorizem os diversos segmentos existentes e os que estão surgindo no nosso litoral. Podemos unir práticas para sermos um Estado cada vez mais competitivo, desenvolvendo a economia do mar”, analisa Ferraço.

“Nosso desejo é atrair novos negócios e indústrias e que a economia do mar seja capaz de duplicar de tamanho até 2040 em nosso país. Estou segura de que podemos colaborar. Há sinergia de objetivos e ideias. Podemos contribuir com conhecimento, governança e tecnologia. Já temos relação com o Brasil e com o Espírito Santo. Somos investidores do Fundo Amazônia e empresas norueguesas geram cerca de mil postos de trabalho no Estado”, ressaltaou a cônsul geral Marianne Fosland.

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Felipe Rigoni, afirmou que a integração entre os países é fundamental.

“A Noruega é um exemplo com ótimas práticas e um dos países com os melhores índices de desenvolvimento humano do mundo. Está no topo das nações mais sustentáveis. Queremos tornar o Espírito Santo referência no assunto. Na Seama, estamos trabalhando muito para estimular o desenvolvimento sustentável. Esse intercâmbio de ideias é muito positivo”, afirma.

Noruega e Espírito Santo possuem fundos soberanos, com os respectivos governos alocando recursos financeiros oriundos da exploração de recursos finitos, como petróleo e gás natural, movimentando a economia.

Grupo de Trabalho

O Grupo de Trabalho deve contar com a participação de representantes do Governo do ES, Instituto Federal do ES (Ifes), Universidade Federal do ES(Ufes), Federação das Indústrias do ES(Findes) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

A pauta da economia do mar estará sempre centrada no turismo, na sustentabilidade, geração de emprego e renda, qualificação profissional, para cumprir seu objetivo principal, que é a melhoria da qualidade de vida da população. Está prevista a realização de um seminário para a apresentação e conhecimento da experiência norueguesa.

“Há o Projeto Ifes Foz do Rio Doce. Temos muito trabalho a ser feito. As boas referências e práticas noutras partes do Brasil e do mundo podem contribuir para superarmos com maior eficiência as etapas a cumprir”, anota o subsecretário de Integração e Desenvolvimento Regional, Luiz Paulo Vellozo Lucas.

Fotos: Leonardo Tononi

Redação e Edição, Don Oleari.

Com informações de Gabriela Galvão, da Assessoria de Comunicação

Don Oleari - Editor Chefão

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Radialista, Jornalista, Publicitário.
Don Oleari Corporeitcham

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