Campanha “Março Amarelo e Lilás” da Unimed Vitória aborda prevenção do câncer do colo do útero e da endometriose

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Campanha “Março Amarelo e Lilás” da Unimed Vitória aborda prevenção do câncer do colo do útero e da endometriose

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Março Amarelo e Lilás

ESPECIAL DIA DA MULHER É TODO DIA

DA REDAÇÃO DON OLEARI

Março é um mês significativo para a saúde feminina. Além da celebração do Dia Internacional da Mulher, comemorado dia 8, também ocorre a campanha “Março Amarelo e Lilás”, que alerta sobre a prevenção do câncer do colo do útero (CCU) e da endometriose.

Essas doenças afetam milhões de mulheres e demandam atenção especial para o diagnóstico precoce, a prevenção e o tratamento adequado.

A Unimed Vitória, cooperativa de saúde, reforça a necessidade de conscientização e prevenção dessas condições, que comprometem a qualidade de vida de muitas brasileiras.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a endometriose atinge aproximadamente 176 milhões de mulheres no mundo, sendo mais de 7 milhões no Brasil.

Já o câncer do colo do útero é a terceira neoplasia mais comum entre as mulheres no país, ficando atrás apenas dos cânceres de mama e colorretal.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que 17 mil novos casos da doença surjam anualmente no Brasil, sendo também a quarta principal causa de morte por câncer entre as mulheres.

Endometriose: diagnóstico desafiador e impacto na qualidade de vida

“A endometriose é uma doença benigna, mas pode comprometer significativamente a saúde feminina. Ocorre quando o tecido do endométrio cresce fora do útero, provocando sintomas como cólicas menstruais intensas, dores durante as relações sexuais, além de sangramentos intestinais e urinários”, explica a ginecologista e obstetra da Unimed Vitória, Anna Bimbato.

Por ser uma condição de difícil diagnóstico, a médica reforça a importância da prevenção com consultas regulares ao ginecologista.

“Não há uma forma de prevenção total da endometriose, mas adotar hábitos saudáveis e realizar exames de rotina pode reduzir as chances de desenvolvimento da doença”, orienta.

Entre os fatores que agravam os sintomas estão: consumo excessivo de álcool, cafeína, alimentos ultraprocessados e inflamatórios – como farinha refinada, açúcar, carne vermelha e leite –, além da falta de atividade física e estresse.

Câncer do colo do útero: prevenção e diagnóstico precoce são essenciais

“O câncer do colo do útero, também conhecido como câncer cervical, na maioria dos casos está associado à infecção pelo vírus HPV, transmitido por via sexual. O vírus promove alterações no DNA das células, favorecendo o desenvolvimento da doença, que é mais frequente em mulheres entre 40 e 60 anos”, explica a coordenadora médica da Unimed Oncologia, Morgana Stelzer Rossi.

Os sintomas incluem sangramento vaginal fora do período menstrual ou após a relação sexual, corrimento anormal e dor abdominal. A principal forma de prevenção está na vacinação contra o HPV e no uso de preservativo nas relações sexuais.

O exame preventivo Papanicolau é fundamental para a prevenção e detecção precoce das alterações nas células do colo do útero.

“O Papanicolau deve ser realizado anualmente por todas as mulheres que já tiveram vida sexual ativa, especialmente entre 25 e 59 anos. O exame também pode ser feito por mulheres grávidas, sem riscos ao bebê”, destaca Rossi.

Quando identificado na fase inicial, o câncer do colo do útero tem 100% de chance de cura. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença.