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Microcrédito pode ser a chave para Brasil se manter na dianteira da agricultura mundial | 29/11

Microcrédito

Artigo |

Por Phillippe Rubini – Sócio, CIO e Corporate Affairs do Grupo Fictor

O Brasil é reconhecido e admirado mundialmente por seu potencial na área da agricultura, principalmente por países como Angola, que possui uma caatinga similar à nossa.

Por possuir terras férteis, clima favorável e uma biodiversidade ampla, o nosso país é um dos maiores produtores e exportadores de produtos agrícolas – commodities – do mundo. Além disso, a crescente adoção de tecnologias modernas, como a agricultura de precisão e a biotecnologia, por exemplo, têm impulsionado a produtividade e a eficiência no setor. Mesmo com estes avanços, o país ainda não atingiu nem metade de sua capacidade de produção agrícola.

A tecnologia agrícola no Brasil avançou rapidamente, superando os desafios climáticos associados à tropicalidade do país e à predominância da caatinga em grande parte de nosso território.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) realizou estudos para enfrentar esses imprevistos, resultando em descobertas significativas sobre o cultivo em diferentes tipos de solo. Graças a esses avanços, atualmente é possível realizar cultivos de soja mesmo em áreas arenosas.

Esses avanços permitiram que nosso país saísse de apenas um importador para exportador de alimento e conquistasse um polo de tecnologia e inovação agrícola. Hoje, o Brasil continua a desempenhar papel fundamental no fornecimento de alimentos, biocombustíveis e matérias-primas agrícolas para o mercado global, tornando-se um player relevante na economia global.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura – (FAO), o Brasil poderá ser responsável por 40% da produção agrícola mundial em 30 anos.

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Mas, para ocupar o lugar previsto pela FAO, apenas o avanço de tecnologias que contribuam para produtividade agrícola não é suficiente. Aliado a isso, é necessário ampliar a disponibilidade de microcrédito e o estabelecimento de cooperativas. Gosto de comparar o microcrédito ao sangue e as cooperativas ao coração, pois uma depende da outra. A chave para o sucesso e expansão reside na sinergia entre esses dois componentes, que avançam lado a lado.

No Brasil existe uma enorme quantidade de micro-produtores, que produzem apenas o necessário para sobreviver, justamente pela dificuldade em conseguir crédito no mercado que possibilitem a compra de mais sementes e maquinários adequados para a expansão de suas plantações. Outro ponto importante são as cooperativas. Elas são responsáveis pelo acesso aos maquinários e, além disso, têm muito a ensinar, já que são, essencialmente, várias pessoas se unindo com um único objetivo.

No cenário atual, também é possível observarmos uma crescente pressão sobre o setor do agronegócio, impulsionada pela expectativa de produção em consonância com princípios ambientais e sociais. Neste contexto, se destacam empresas e comerciantes que sabem como lidar com as questões relacionadas à inflação e aumento de preços.

À medida que a consciência ambiental aumenta globalmente, a demanda por práticas agrícolas sustentáveis se intensifica, colocando o agronegócio em posição crucial na busca por soluções que equilibrem eficiência produtiva com responsabilidade ambiental.

Nos dias de hoje, é de extrema importância a necessidade de aumento de investimentos em inovação agrícola, sustentabilidade e tecnologias eficientes para aumentar a produtividade com redução de danos ao meio ambiente. Atuo em diversos projetos voltados para investimento no segmento e a governança – o ESG – é um dos pilares que precisa sempre andar em conjunto.

Acredito que fomentar, produzir e distribuir são três palavras-chaves que devem estar no radar ao investir nesses projetos. Não é apenas colocar o dinheiro, mas é necessário pensar na cadeia produtiva como um todo. No contexto mais amplo das preocupações globais com a sustentabilidade, a integração dos princípios ESG (Ambiental, Social e de Governança) torna-se cada vez mais crucial.

As empresas do setor agrícola devem adotar medidas que não apenas visam a produtividade e rentabilidade, mas também consideram os impactos ambientais, a promoção de condições de trabalho justas e a transparência nos processos de governança.

Dessa forma, não apenas atendem às expectativas da sociedade e dos investidores em relação à responsabilidade corporativa, mas também fortalecem a posição do Brasil no cenário internacional como um líder comprometido com práticas sustentáveis e responsáveis.

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Rubini

Phillippe Rubini atualmente é Sócio e Chief Investment Officer (CIO) do Grupo Fictor, focado na criação de novos negócios que envolvam novas tecnologias e inovações para os pilares do grupo: agronegócio e alimentação – Fictor Lab. Ele também lidera a posição de Assuntos Corporativos – Corporate Affairs – que se concentra nas relações nacionais e internacionais do grupo com as principais partes interessadas – stakeholders.

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Edição, Don Oleari – [email protected]

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Don Oleari - Editor Chefão

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Radialista, Jornalista, Publicitário.
Don Oleari Corporeitcham

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