Moradores de Jardim Camburi
Promovida pelo vereador André Moreira no projeto Câmara Itinerante da Câmara Municipal de Vitória, audiência pública foi realizada na quinta-feira (18/7) na Praça Nilze Mendes, em Jardim Camburi, zona norte de Vitória/ES.
Fotos: Iberê Arruda
NEC = Nota do Editor Chefão, Don Oleari | Estivemos presentes em nome do nosso Don Oleari Portal de Notícias.
Muito oportuna a explanação da professora Patrícia Stelzer da Cruz, abordando peculiaridades de planos de mobilidade urbana, exemplos de outras cidades e grandes centros, coisa & tal. Se o tempo permitir, faço anotações mais específicas proximamente.
Fiz uma intervenção para dizer que alguns quesitos anotados pela professora Stelzzer em Jardim Camburi só foram pautas do Don Oleari Portal de Notícias e de nenhuma outra associação das muitas que existem.
Exemplos concretos: somos os únicos a bater no problema das irregularidades das calçadas.
Nenhuma das 18 – é um número aleatório pra dizer que tem mais associação do que associados – associações tá nem aí para os graves problemas das calçadas.
Ruas tomadas por estacionamento de milhares de carros de trabalhadores da Vale.
Este repórter mais os colegas – também profissionais – Anilson Ferreira e o cinegrafista Elias Matos Rodrigues fotografamos, filmamos, registramos o caos dos estacionamentos irregulares, entradas de garagem, a anarquia de motos fechando passagens de pedestres, entradas de garagens iuiscambau. Se bobear, tem Associação do Eu Sozinho, reafirmo o que disse em bom volume na audiência.
Nenhuma associação – nenhuuummmaaaaaaa – se preocupa minimamente com esse caos, pois algumas estão ocupadas apenas em eleger vereador. Como estou em Jardim Camburi desde 1980, conheço bem a das associações.
E as lambanças de várias delas, cuja pauta principal sempre foi ou eleger um vereador ou arranjar um monte de empregos na Prefeitura, como aconteceu em períodos sucessivos niquiqui era a patota do PT que dominava as entidades e blocos carnavalescos. Assinado: Don Oleari.
Coluna
AQUI JARDIM CAMBURI | Grande Vitória/ES
Don Oleari – Com jornalista José Roberto Santana, da Assessoria de Imprensa
Cerca de 120 moradores estiveram presentes à audiência pública que debateu a construção de um mergulhão no encontro das avenidas Dante Michelini com a Norte Sul.
Promovido pelo mandato do vereador André Moreira no projeto Câmara Itinerante da Câmara Municipal de Vitória, foi realizado nesta quinta-feira (18/7) na Praça Nilze Mendes, em Jardim Camburi.
O objetivo da audiência pública foi levar informações sobre a obra do mergulhão para a população do bairro e ouvir as pessoas da comunidade, insatisfeitas com a completa carência de informações e diálogo por parte da prefeitura de Vitória.
A principal alegação de muitos moradores é que, além da falta de diálogo, o projeto não faz parte do Programa de Mobilidade Urbana de Vitória, uma vez que há muitas queixas sobre desinformação na região.
A Prefeitura, autora do projeto, não realizou qualquer debate público com os moradores.
O único ato realizado pela PMV no bairro sobre essa obra foi a cerimônia realizada no dia 5 de julho. Nesse dia, o prefeito Lorenzo Pazolini assinou a ordem de serviço para início das obras na feira das sextas. Nenhuma pessoa da comunidade pôde se manifestar.
Dúvidas
Muitos moradores que falaram na audiência pública reclamaram da falta de repasse de informações sobre a obra por parte da Prefeitura.
Muitos deles questionaram a ausência de previsão no projeto para tráfego de pedestres e ciclistas. Como será direcionado o tráfego durante as obras? a maioria se perguntava.
Ações judiciais ou junto a órgãos de controle foram citadas como possibilidades de reação dos moradores ao projeto do mergulhão.
A arquiteta Patrícia Stelzer da Cruz, professora e doutoranda pela Ufes, fez uma apresentação a convite do vereador André Moreira.
Patrícia mostrou como esse tipo de recursos (mergulhões e viadutos) foi utilizado no país e no mundo.
Em linguagem muito clara, de quem pratica a manha de falar bem para ser bem entendida pelo público de qualquer nível, Stelzer destacou que grande parte dessas construções está sendo revista e demolida globalmente.
Ela explicou ainda que esse tipo de obra é mais utilizado em rodovias, e não em áreas urbanas, como é o caso do mergulhão de Jardim Camburi. Foi uma explanação oportuna e muito esclarecedora.
O representante do Conselho de Urbanismo, Lucas Damm, fez algumas intervenções oportunas, enriquecendo a explanação da professora Scalzzer.
O vereador André Moreira lembrou que o papel da Câmara é fiscalizar o Executivo e que está claro que a obra em questão não foi debatida com a comunidade de Jardim Camburi nem de nenhum outro bairro de Vitória.
“Vamos estudar que tipo de ações judiciais e políticas podemos realizar para impedir que o bairro de Jardim Camburi acabe prejudicado com essa obra. Junto com a comunidade, podemos acionar os órgãos de controle como o Tribunal de Contas e o Ministério Público, a fim de garantir os direitos da população”, disse André, que completou assim:
“Uma obra com tão grande impacto não pode ser feita sem transparência e sem debate público intenso. Convidamos as secretarias responsáveis pela obra para virem a esta audiência pública e explicar o projeto, mas infelizmente, como vemos, não apareceu nenhum”, lamentou o vereador.
Participaram da audiência a deputada Estadual Camila Valadão, os vereadores Vinícius Simões e Karla Coser, além de integrantes de associações do bairro, Arlete Pereira e Bruno Malias, e Pedro Trés, do Jardim da Penha.
No próximo dia 12 de agosto, ainda em horário e local a serem definidos, haverá uma reunião entre representantes da Câmara e de associações do bairro-cidade com o Ministério Público para debater o tema.
Moradores de Jardim Camburi
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