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Rubens Pontes | Pancas, 52 anos, de Carlos Cabalini | 10/9

Pancas

Pancas

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Rubens Pontes, jornalista
AQUI RUBENS PONTES
MEUS POEMAS DE SÁBADO
Famílias   de mineiros viam no vizinho Estado do Espírito Santo de 1910
 
ideal espaço para expandir o uso da terra. Centenas delas cruzaram
 
as divisas entre os dois Estados e grande parte dos imigrantes se fixou
 
no Sul, com suas terras apropriadas para o plantio do café.
 
Pomeranos europeus,  muito mais distantes mas com uma visão idêntica,
 
deixaram a Alemanha,  migraram para o Brasil  e se instalaram na mesma área
 
 escolhida pelos mineiros, distante  198 quilômetros de Vitória.
 
 Uma pequena vila foi formada, ganhou proporções mas nunca se tornou uma
 
 grande cidade.
 
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pedra da agulha, um dos picos mais imponentes de Pancas

O antigo núcleo chamado  Nossa Senhora da Penha hoje é a cidade de Pancas, no coração dos Pontões Capixabas.  Possui hoje pouco mais de 23 mil habitantes.

 
Curiosidade que predomina até hoje,  Pancas tem a fala pomerana como língua co-oficial com a portuguesa, registrando-se que o pomerano está praticamente abolido  nas gramáticas alemãs.
 
 
A pequena área do Espírito Santo se   tornaria o Município de Pancas em 1968. E se tornaria conhecida como “cidade poesia”.
 
 
O Portal Don Oleari destaca o fato de ser Pancas chamada “cidade poesia“,
 
 menos do que por sua atividade neste campo da cultura literária, mas  pela
 paisagem que ali domina,  abraçando-a com a mesma ternura e emoção com que
 os poetas  compõem seus versos.
 
  Sua paisagem é única no Brasil, com suas fascinantes montanhas de  pedra que
 tornam  a região de Pancas  polos de atração turística,
 
 visitadas anualmente por centenas de pessoas, esportistas buscando a emoção
 da  escalada ou  procurando ver o mundo o alto com suas asas  voadoras.
 
Não há as lendas que cercam, por exemplo, os montes  do Padre e da Freira,
 
 mas o cartão postal de Pancas, a Pedra do  Camelo, é igualmente uma marca,
 como a Rampa da Colina serve de base para o voo livre; a Pedra da Agulha e a
 Pedra da Gaveta são atrações para os que visitam  a  região e,  para os
 habitantes de Pancas,  uma dádiva do Céu tornado
mais  perto pelas formações rochosas.
Pancas
Foto: Carlos Cabalini

Pancas, nome que significa “terra  onde a raiz não penetra” é louvada nos

 
 versos do poeta Carlos Cabalini , por  ocasião do 52º aniversário de sua  emancipação administrativa.
O Portal Don Oleari  publica nesta Coluna e se associa às homenagens a Pancas e aos panquenses.
 
Rubens Pontes
Jornalista
 

PANCAS, 52 ANOS…

Carlos Cabalini

Parabéns a todos os panquenses., cidade do noroeste capixaba, terra de águas marinhas, lindas montanhas rochosas e reduto de um povo maravilhoso, onde vivi toda minha infãncia e juventude…

És beleza, natureza, que Deus desenhou um dia

És um sonho, eu suponho, ser real, sem fantasia

Um encanto, sob o manto da Virgem Santa Maria

És pedreira, cordilheira, que a luz da lua alumia

És camelo, meu espelho, de paixão e de alegria

Tu és festa, és seresta, que me faz raiar o dia

Paixão, que o coração, transforma em doce magia

Tu és joia, Araribóia, semente de sabedoria

És colina, és menina, que a esperança irradia

És lembrança de criança, emoção que contagia

És rainha, água marinha, minha joia, minha guia

Em verdade, és saudade, que em mim fez moradia

Tu és fonte, um horizonte, de amizade tão sadia

És enfim, tudo prá mim, és “Cidade Poesia”…

Don Oleari Pesquisa

Além dos históricos e maravilhosos pontões, a coluna AQUI RUBENS PONTES anota que Pancas/ES reserva uma das mais famosas rampas de decolagem de voo livre do ES e do Brasil.

 logo_final-guia-quatro-ventos.jpgAbaixo, repassamos informações recolhidas do Guia 4 ventos Brasil – https://guia4ventos.com.br/ – que informa com minúcias as características da região.

Além disso, fornece com detalhes indicações de como chegar ao famoso sítio e do que desfrutar de uma visita a Pancas, descrita como “inesquecível” por quem lá já esteve.

Altitude: 658m

Desnível: 538m

Quadrante: SE (Sudeste), E (Leste), NE (Nordeste)

Local: Rampa Clementino Izoton – Pancas – ES

WayPoint: S 19º13’ 801” W 040º 52’ 154” (-19.228572, -40.865825).

Acesso: Distante 180 km de Vitória, siga pela rodovia BR-101 Norte até a cidade de João Neiva, depois pela BR-259 até Colatina. Pegue a Rodovia do Café e no Km 38 entre no trevo até Pancas (+ 22 km). De Pancas a Alto Mutum, 14 km, sendo os últimos 4 km em estrada de terra em excelentes condições, mas qualquer carro sobe.

Decolagem: Ótima, gramada. Possibilidade de várias decolagens simultâneas.

Pouso: Oficial ao lado da rodovia, no centro da cidade. Alternativos no campo de futebol do Bairro Operário e no campo do Democrata, no centro da cidade. Na saída da cidade ao lado da rodovia em frente ao Restaurante do Degas. Pousos alternativos no Vale do Pratinha e no campo de futebol.

Melhor Época: De novembro a maio, com possibilidades de voo o ano inteiro.

Clube Responsável: Associação de Voo Livre de Pancas – AVLP.

Prós: Um dos mais belos points de voo do país, excelentes condições para voo de XC, térmicas fortes. A rota de Governador Valadares tem sido tentada por pilotos experientes.

Contras: Região muito montanhosa, cercada por cordilheiras, dificultando um pouco o voo com ventos fortes.

Informações gerais: Linda região. Montanhas, cachoeiras e matas. Hotel Acácia.

Recordes: Parapente: 120.4 Km do piloto Maurilio Moretti, voando Skywalk Cayenne 4 em 10/4/2016.

Veja o voo do recorde no site do XC Brasil.

Informações por: Clementino Izoton – https://guia4ventos.com.br/pancas-rampa-clementino-izoton-es/

 

https://www.facebook.com/oswaldo.oleariouoleare

Ifes: inscrições para 160 vagas em cursos de educação a distância vão até 13 de setembro

 

 

Don Oleari - Editor Chefão

Don Oleari - Editor Chefão

Radialista, Jornalista, Publicitário.
Don Oleari Corporeitcham

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